PF agora pede Reconsideração da Justiça em Caso Envolvendo Soldado Israelense

Polícia Federal pede reconsideração de inquérito contra soldado israelense à Justiça Federal
Soldado Yuval Vagdan Estava De Férias No Brasil Soldado Yuval Vagdan Estava De Férias No Brasil
Soldado Yuval Vagdan estava de férias no Brasil Foto: Reprodução

Polícia Federal pede reconsideração de inquérito contra soldado israelense à Justiça Federal

A Polícia Federal (PF) encaminhou à Justiça Federal um pedido de reconsideração referente à decisão da juíza Raquel Soares Chiarelli, que determinou a abertura de inquérito contra o soldado israelense Yuval Vagdani. A decisão inicial foi emitida em 30 de dezembro de 2024 e tem gerado debates sobre a jurisdição brasileira em casos de crimes internacionais.


Denúncias e Acusações contra o Militar

A denúncia, apresentada pela Fundação Hind Rajab (HRF), acusa o soldado de crimes de guerra e genocídio na Faixa de Gaza. Entre as acusações, destaca-se a destruição do corredor Netzarim e a demolição de casas de civis palestinos em novembro de 2024. Segundo a HRF, tais ações foram realizadas fora de situações de combate e teriam como objetivo uma repressão sistemática contra a população palestina.

A HRF anexou à denúncia uma série de provas, incluindo imagens, vídeos e dados de geolocalização. Esses documentos alegadamente vinculam o soldado à destruição de um quarteirão residencial que servia de abrigo para deslocados internos em Gaza.


Ação da PF e Pedido de Reconsideração

Embora a juíza tenha determinado a abertura de um inquérito, a Polícia Federal optou inicialmente por registrar uma Notícia-Crime em Verificação (NCV). Essa abordagem, segundo a PF, visa garantir uma análise técnica prévia antes de qualquer avanço nas investigações.

No pedido de reconsideração enviado à Justiça, a PF argumenta que existem dúvidas significativas quanto à aplicação do direito penal brasileiro em crimes cometidos fora do território nacional. Além disso, o órgão sugere que o caso requer uma análise mais detalhada sobre sua competência jurídica.


A decisão judicial destaca questões delicadas envolvendo o direito internacional e o papel do Brasil em casos de alegados crimes de guerra. Especialistas apontam que casos como este podem estabelecer precedentes importantes, mas também exigem um cuidado jurídico extremo devido às implicações diplomáticas e legais.

A denúncia contra Yuval Vagdani levanta também discussões sobre a proteção de civis em zonas de conflito e a atuação de tribunais nacionais em crimes com repercussões internacionais.

9 comments
  1. Esses FDP vão causar um incidente diplomático internacional, vão prejudicar o Brasil.

  2. A coisa é assim. Os bandidos brasileiros podem roubar, matar, estuprar que ficam impunes mas o estrangeiro que nada fez aqui esse tem que ser penalizado. Grotesco, estapafúrdio e melancólico fim da justiça brasileira.

  3. Agora a PF deu publicamente ensinamentos básicos sobre Direito Internacional, disciplina fundamental no curso de Direito, que permite a candidatura à magistratura.

    Mas será que o sistema aproveita?

    Qual punição será dada a(o) operador(a) concursado(a) que movimentou a Justiça em vão?

    Isso tem um custo para a sociedade!

    Corregedoria, cadê vocês?

  4. A levar em consideração que a referida denúncia foi feita por uma entidade ligada ao terrorismo internacional! Essa “magistrada” foi muito afoita e bastante solícita em abrir esse processo! Aí tem coisa!

    1. Bem isso! Ela mostrou-se incompetente, apesar de concursada!

      Ser juiz é ser técnico, respeitar a Lei conforme os ditames de quem a criou, honrar a Constituição.

      Não é papel do judiciário inventar regras e critérios a seu bel-prazer.

      Novamente, corregedoria nesta turma, que está infectando a Justiça brasileira com seus próprios delírios e anseios.

      Mas não é aposentar!!!

      A sociedade não deve se sacrificar para manter parasitas.

      Corregedoria, cumpra a missão para a qual foi criada!9

  5. Pelo que entendi na matéria, me parece que na sequência de erros, o MPF que precisa ACEITAR A DENÚNCIA, a Juíza, compete JULGAMENTO, com base nos autos, provas, …., em tempo, qual foi o motivo que anularam às condenações do ex-presidiário?? Não foi a incompetência TERRITÓRIAL??Nosso judiciário precisa uma reformulação URGENTE.

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