“É mais fácil encontrar agulha em palheiro”, diz pesquisador sobre corrupto cumprindo pena
Uma pesquisa inédita envolvendo prisioneiros condenados por assim chamados “crimes econômicos”, desacredita a alegação simplista, popular no meio acadêmico e entre políticos de esquerda, que “injustiças sociais” ou desemprego levam indivíduos a se tornarem criminosos. No entanto, a vasta maioria dos prisioneiros admite ter escolhido o caminho do crime. O líder da pesquisa, o professor Pery Shikida da Unoeste (Paraná), também confirmou: “é raridade um preso por corrupção no sistema prisional.”
Segundo Pery Shikida, encontrar um corrupto cumprindo pena no sistema carcerário brasileiro “é mais fácil encontrar agulha em palheiro”.
Os detentos entrevistados reconhecem que o medo de sentenças prolongadas poderia desencorajar o crime. Eles propõem a estratégia de “ponta-a-ponta” – ou seja, o cumprimento total das sentenças.
Shikida informou ao Jornal Gente, transmitido pela Rádio Bandeirantes e TV Bandnews, que o tripé Família-Escola-Religião é o que mantém muitos afastados do crime. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Tem muito pai e mãe de família presos por pedir justiça com uma bíblia debaixo do braço.
Cada época com seus valores.