Para socorrer a Argentina que está em crise, Haddad pede ajuda aos EUA

“O presidente Lula tem a convicção de que a solução passa pelo FMI”, disse o ministro

Nesta quinta-feira (11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Brasil está empenhado em encontrar uma solução para a crise enfrentada pela e que o problema só será resolvido com o apoio dos Estados Unidos e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro deu a declaração em conversa com jornalistas no Japão, onde participa de reuniões do G7, em Niigata.

“Eu trouxe esse problema porque é uma questão importante, a Argentina é um país muito importante no mundo e, particularmente, na América do Sul. Em segundo lugar porque a solução para Argentina passa pelo FMI. Se o Brasil e os Estados Unidos estiverem juntos nesse apoio, isso pode facilitar muito as coisas pra Argentina”, disse Haddad aos jornalistas, após a reunião”, disse Hadadd depois de um encontro com a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.

“Ela (Yellen) até se surpreendeu por eu trazer esse assunto aqui. Uma das razões pelas quais o presidente está vindo ao G7 é para tratar desse assunto. Para nós, é fundamental que esse problema seja resolvido”, continuou Haddad. “O presidente Lula tem a convicção de que a solução passa pelo FMI.”

Segundo o ministro, a secretária do Tesouro americano “se comprometeu a analisar as considerações” apresentadas.

O relatório mensal dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central da Argentina (BCRA) refletiu um salto de 16,4 pontos, em relação ao mês anterior, na previsão da inflação ao varejo no país, projetando 126,4% para todo o ano de 2023.

O aumento indica um descontrole ainda maior nos preços dos produtos no país.

Sair da versão mobile