Deputado crítico de Maduro hospitalizado com febre alta após detenção por apoiadores do governo venezuelano
O deputado e crítico do ditador Nicolás Maduro, Williams Dávila, encontra-se com febre alta no Hospital das Clínicas de Caracas após ser preso por apoiadores do governo venezuelano.
O legislador venezuelano Williams Dávila, um conhecido adversário do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, foi internado em condições críticas, como seu filho revelou na quarta-feira, 14, de acordo com Poder360. Dávila foi preso na semana passada durante um protesto por apoiadores de Maduro.
“Ele foi internado com muita febre, uma desidratação profunda e uma infecção urinária severa, que evoluiu para uma prostatite aguda com risco de septicemia”, relatou William Dávila Valeri em uma postagem no Twitter/X.
Sem visitas da família
De acordo com Valeri, seu pai encontra-se no Hospital das Clínicas de Caracas, sob a vigilância do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin). Até o momento, visitas familiares ainda não foram permitidas.
Na quinta-feira 8, a organização Defiende Venezuela anunciou que Dávila foi “levado à força” durante uma vigília para a libertação de prisioneiros políticos em Caracas.
De acordo com a Defiende Venezuela, Dávila está sob uma medida cautelar devido a uma cirurgia de substituição valvular aórtica que realizou em novembro. A organização informou que ele tem dois stents e necessita de medicamentos essenciais que não podem ser descontinuados.
No dia 28 de julho, conforme relatado pela AFP, protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro resultaram na prisão de mais de 2,4 mil pessoas. A eleição daquele dia, marcada por “fraude”, foi condenada pela comunidade internacional.
As autoridades não forneceram explicações nem sobre a prisão do líder, nem sobre as acusações criminais contra o opositor detido. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicitou ao Estado venezuelano que “adote as medidas necessárias para garantir a vida, a integridade pessoal e a saúde”
A ex-deputada María Corina Machado, líder da oposição, garante ter evidências de fraude eleitoral e reivindica a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia.
Alega-se que a ditadura de Maduro insiste que os adversários estão tentando incitar um “golpe de Estado” e solicita a detenção dos implicados. Uma investigação criminal contra Maria Corina e Edmundo González foi iniciada pelo Ministério Público. As informações são da Revista Oeste.
Certamente foi obrigado a tomar o “chá da meia-noite”. Maldito Maduro.
Esse assassino precisa ser parado! Onde estão as lideranças mundiais que não apertam o botão de um drone?