Líder da oposição é violentamente interceptada em Chacao
Nesta quinta-feira (9), a oposição venezuelana denunciou o sequestro de María Corina Machado, uma de suas principais líderes, enquanto ela deixava uma manifestação na cidade de Chacao.
“María Corina foi violentamente interceptada à sua saída da concentração em Chacao”, afirmou a equipe de campanha de María Corina por meio de uma postagem no Twitter/X. “Tropas do regime atiraram contra as motocicletas que a transportavam.”
No início do dia, María Corina havia deixado o esconderijo onde estava para se juntar à população que tomava as ruas em protesto contra o regime de Nicolás Maduro.
Conflito e posse presidencial
Os manifestantes exigem que o ex-diplomata Edmundo González, apontado pela oposição como vencedor das eleições, assuma o comando do país. A posse de González está prevista para amanhã, embora Nicolás Maduro também se autoproclame presidente para mais um mandato.
Ao longo das últimas semanas, Edmundo González realizou um giro por países da América do Sul, buscando reconhecimento internacional para o resultado da eleição. No entanto, ele não revelou detalhes de como retornará à Venezuela para assumir o cargo.
Resultados eleitorais contestados
Conforme informações do Centro Carter, González venceu Maduro nas eleições com 67% dos votos, enquanto o atual mandatário obteve apenas 31%.
O Centro Carter declarou ter consultado atas eleitorais emitidas pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, obtidas pela oposição, que apresentou os documentos à entidade como prova do resultado favorável a González.
O cenário político na Venezuela continua tenso, com a oposição denunciando repressão e violência por parte das forças do regime chavista, enquanto busca consolidar o apoio interno e externo para a transição de poder.
Tanto lá como cá os assasinos comunistas fazem o mesmo procedimento: roubam eleições para se eternizarem no poder!
Realmente tudo aponta para o prometido banho de sangue que o maduro prometeu. Coitado desse povo sofrido. Vamos orar por eles. Também por nós, para que aqui ainda se consiga sair disso tudo sem derramamento de sangue.