Oposição ameaça processar Lula por interferência na investigação do roubo ao INSS

Oposição ameaça processar Lula por interferência em investigação de roubo bilionário contra o INSS.
Lula 712x370.jpg Lula 712x370.jpg
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Declaração do presidente sobre “cautela” com sindicatos investigados gera reação e pode motivar novo pedido de impeachment

A oposição avalia acionar juridicamente o presidente (PT) por crime de responsabilidade, após declaração em que admite ter ordenado “muita cautela” à Polícia Federal (PF) e à Controladoria Geral da União (CGU) nas investigações sobre o roubo bilionário contra do INSS.

A fala de Lula ocorreu antes de sua viagem oficial à França. O pode ter atingido cerca de 9 milhões de beneficiários.

Parlamentares vêm interferência e omissão

Deputados da oposição consideram que a declaração configura interferência indevida no curso da investigação, e pode justificar a abertura de novo processo de impeachment contra o presidente.

A suspeita aumenta porque nenhuma foi efetuada até o momento, apesar da gravidade do caso. Para os críticos do governo, a postura leniente do presidente teria como objetivo preservar aliados e entidades com vínculos políticos com o PT.

Envolvimento de sindicatos ligados ao PT e aliados

Entre as entidades citadas nas investigações está o Sindicato dos Aposentados e Idosos da Força, cujo vice-presidente é Frei Chico, irmão de Lula. A ligação familiar reforça as acusações de favorecimento e tentativa de blindagem.

A (Confederação dos Trabalhadores na Agricultura) também é mencionada por ter recebido R$ 3,6 bilhões, sendo considerada um feudo familiar de Carlos Veras (PT-PE), deputado aliado do governo.

Outra entidade suspeita é o Sindinapi, ligado a Milton Cavalo, do PDT — partido do atual e do ex-ministro da Previdência. O sindicato teria embolsaço R$ 259 milhões.

Críticas e suspeitas de proteção

Para parlamentares oposicionistas, a postura de Lula impediu avanços nas investigações e serviu como sinal de proteção institucional a entidades e pessoas com ligação direta ao governo.



1 comments

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *