Tecnologia inaugurada nos telejornais de SP gera críticas e ironias de telespectadores
Durante os primeiros dias de transmissão, o grande ecrã que faz parte do cenário dos noticiários da Globo, produzidos em São Paulo, exibiu pequenos defeitos. (Confira os ‘prints’ de TV no final da postagem.
“Globo em crise: Falhas técnicas calamitosas no Jornal Nacional expõem erros ao vivo!”
No início do ‘Jornal Hoje’ no sábado (16), ocorreu uma instabilidade na tela enquanto a apresentadora Camila Bomfim transmitia a primeira notícia.
Conseguiu-se decifrar parte da palavra ‘input’, frequentemente usada em sistemas de programação, mesmo com a imagem ao fundo piscando.

Na quarta-feira (13), ocorreu um erro significativo. Durante a apresentação de Roberto Kovalick e os comentários de Alessandro Jodar sobre futebol, parte do telão exibia uma imagem “chuviscada”.
Usuários expressaram sua decepção no X (antigo Twitter), em relação à enorme tela que a Globo tem promovido como inovadora, mesmo sendo uma tecnologia já utilizada há muito tempo em jornais televisivos dos Estados Unidos, Europa e Ásia.
“… parece os chroma key da Rede TV. Meu maior medo aconteceu: os jornais perderam a identidade e transformaram tudo em um genérico do JN com o telão transparente”, reclamou Eriic Galliano.
“Alguém sabe dizer se o SBT pode doar seu antigo telão pra Globo?”, debochou Léo Goes. “A Globo fez toda essa onda de ‘novo cenário’ e no fim instalou um telão translúcido todo desregulado e com grafismo datado riscando a tela”, observou o internauta que se identifica como Exilado.

Alguns posts levantaram uma questão importante: se um dia todo o telão falhar, a emissora vai retirar o telejornal da programação?
A tecnologia se apresenta como um recurso fascinante, no entanto, atrai mais atenção do que a própria notícia. É crucial equilibrar seu uso para evitar que o jornalismo televisivo se torne um espetáculo de pirotecnia.
No sábado passado, o ‘Jornal Nacional’ apresentou um erro de digitação em uma reportagem sobre o esqueleto de um edifício abandonado em Fortaleza (CE). A palavra “milhões” foi erroneamente digitada como ‘milões’. Embora não tenha comprometido o entendimento, evidenciou a falta de atenção dos editores.
