“Falei do avanço da vacinação e do controle da pandemia no Brasil”, contou o ministro da Saúde
Na noite desta segunda-feira (20), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, usou as redes sociais para falar sobre a reunião que aconteceu mais cedo entre o presidente Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Queiroga destacou que falou sobre a vacinação e o controle da pandemia no Brasil.
O ministro informou ainda que foi tratada a colaboração entre o National Health Service – NHS (Serviço Nacional de Saúde) e o Sistema Único de Saúde (SUS).
A reunião aconteceu em Nova Iorque. Os líderes dos países participarão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
– Em Nova Iorque, com o presidente Jair Bolsonaro, [nos] reunimos com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Falei do avanço da vacinação e do controle da pandemia no Brasil. Também tratamos sobre [a] colaboração do NHS com/o SUS e [a] possibilidades de desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde – escreveu Queiroga, no Twitter.
A imprensa britânica noticiou nesta segunda-feira (20) que Boris Johnson disse que ficou encantado ao conhecer Bolsonaro.
Eles conversaram sobre a Covid-19, e Bolsonaro disse ter desenvolvido uma imunidade “excelente” à doença. Johnson, por sua vez, disse que já teve a infecção por coronavírus duas vezes, ao que Bolsonaro apontou para si próprio e fez um sinal de negativo, afirmando, por meio de um intérprete, que ainda não contraiu o vírus, pouco antes de rir.
O primeiro-ministro do Reino Unido também comentou sobre as vacinas e elogiou um imunizante em particular.
– AstraZeneca é uma ótima vacina. Eu tomei a AstraZeneca – disse o primeiro-ministro britânico.
Johnson reforçou o apoio ao imunizante quando a imprensa foi conduzida para fora da sala. Na ocasião, Johnson recomendou: “Tomem as vacinas AstraZeneca”.
Outra pauta da conversa dos chefes de Estado foram as mudanças climáticas. O presidente brasileiro foi elogiado pelo compromisso que o país assumiu de acabar com o desmatamento ilegal até o ano de 2030.