Gilberto Rodrigues dos Anjos está preso desde a última segunda-feira; a Polícia Civil já concluiu que ele agiu sozinho na chacina
Gilberto Rodrigues dos Anjos, de 32 anos, que atualmente está detido por ter assumido a autoria do assassinato e abuso sexual de uma mãe e suas três filhas em Sorriso (MT), já havia sido detido anteriormente. Ele estava em fuga depois de ser condenado pela morte de um jornalista em Mineiros, que fica no interior de Goiás.
De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público em 2014, o fato ocorreu em dezembro de 2013. Na época, Gilberto tinha 23 anos e estava acompanhado do jornalista Osni Mendes Araújo, de 50 anos, quando o matou, após a vítima demonstrar interesse em ter um relacionamento amoroso com ele.
Osni recebeu uma proposta que não agradou o pedreiro, que reagiu com violência e deu um soco nele, fazendo com que caísse desacordado. Posteriormente, o laudo da autópsia indicou que Gilberto estrangulou o jornalista com sua própria camiseta, resultando em sua morte.
Logo após, o criminoso subtraiu o automóvel do indivíduo agredido e o empregou para escapar da localidade do delito. Ele procurou refúgio na propriedade rústica de um conhecido, contudo continuou utilizando o carro para ir ao centro urbano comprar bebida alcoólica. Nesse momento, os agentes da Polícia Militar o surpreenderam em posse do veículo.
O Ministério Público solicitou a condenação de Gilberto por um crime hediondo e exigiu que ele pagasse uma compensação mínima aos herdeiros da vítima.
Primeira prisão
Em relação a este crime, Gilberto foi detido. Segundo os documentos que o portal Terra obteve, Gilberto foi preso no dia 27 de dezembro de 2013 por ter sido flagrado dirigindo o veículo de Osnir.
No entanto, em agosto de 2014, Gilberto foi solto devido a uma ordem do Tribunal de Justiça de Goiás. A decisão foi tomada porque o suspeito ficou preso por 160 dias sem que o inquérito policial fosse finalizado. O TJ optou por relaxar a prisão do acusado.
O pedido de relaxamento da prisão preventiva por excesso de prazo foi solicitado pelo Ministério Público. Logo em seguida, em setembro de 2014, o MP solicitou a prisão de Gilberto após a conclusão do inquérito policial.
Dentre os documentos presentes na lista, há registros de visitas de oficiais de Justiça ao endereço de Gilberto em Goiás, porém, quando foram realizadas, ele não estava mais lá. Em 2018, a Justiça finalizou o processo e decidiu pela prisão preventiva de Gilberto.
Em poucos dias estará solto, pois a nossa Justiça e a turma dos “direitos desumanos” fará dele um coitadinho.