Moraes desiste de voltar a treinar em academia do Exército

Ministro do STF quer evitar possíveis paparazzi
Ministro Alexandre De Moraes, Em Sessão Na 1ª Turma Do STF Ministro Alexandre De Moraes, Em Sessão Na 1ª Turma Do STF
Ministro Alexandre De Moraes, Em Sessão Na 1ª Turma Do STF - Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

Ministro do STF quer evitar possíveis paparazzi

Alexandre de Moraes, membro do Supremo Tribunal Federal (STF), que costumava frequentar uma das academias do Exército em Brasília até 2022, não aceitou um convite para retornar ao local para se exercitar. Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele afirmou que decidiu evitar a presença de fotógrafos.

“Se eu voltar, o que vai ter de paparazzi lá tirando foto de eu treinando, vou perder a minha tranquilidade”, justificou Moraes à Folha. “E mais, eu vou atrapalhar o treino dos demais.”

Segundo o ministro, ele começou a treinar no local depois de ser convidado pelo general Fernando Azevedo e Silva, que foi o primeiro ministro da Defesa do governo Bolsonaro e com quem ele tinha uma amizade desde 2016.

Convidado a se retirar

No entanto, de acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, ele foi informado de que não poderia mais treinar no local em 2022. Moraes relatou à Folha que recebeu uma mensagem em agosto daquele ano, informando-o de que o espaço estava em reforma e não estaria disponível para uso.

Segundo Moraes, o local não estava em processo de reforma, mas sim a desculpa cordial utilizada para removê-lo do local.

“Eu falei: reforma em agosto? Reforma costuma ser em janeiro”, relata o ministro. “Agora eles têm todos os testes físicos… E obviamente não estava em reforma.”

“Eu é que estava sendo reformado da academia”, presumiu. “Foi uma forma educada de eu ter sido convidado a me retirar. É uma pena, academia boa, mas são águas passadas já.”

Moraes teria certeza que foi Bolsonaro quem mandou ‘desconvidá-lo’

De acordo com informações da Folha, pessoas próximas a Moraes afirmam que ele tem convicção de que a ordem para que ele não frequentasse mais a academia partiu diretamente de Bolsonaro. Uma das razões é que o suposto “cancelamento” teria ocorrido três dias após Moraes assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), momento em que ele elogiou a segurança do sistema eleitoral brasileiro, que havia sido questionado por Bolsonaro. As informações são da Revista Oeste.

1 comments
  1. Não é nada disso, é medo de ser agredido pela população, de receber xingamentos e ovadas na careca.😂😂😂😂😂😂

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