Moraes corta pés de maconha em vídeo que viraliza após voto pela liberação da droga

Vídeo de ministro do STF (ex-ministro da justiça) cortando pés de maconha no Paraguai viraliza nas redes sociais.

Nas redes sociais, um vídeo tornou-se viral mostrando o ministro , atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF), cortando pés de maconha no Paraguai em 2016, quando ele era ministro da Justiça no governo de Michel Temer.

Após o voto favorável de Moraes à descriminalização do porte de drogas, as imagens começaram a ser divulgadas. O ministro do STF argumentou que não é justificável punir aqueles que forem encontrados com até 60 gramas da substância.

No registro de vídeo, é possível observar Moraes portando um facão e declarando que um de seus objetivos como responsável pela pasta é lutar contra delinquentes e “eliminar a cannabis” no continente sul-americano.

“A parceria importantíssima entre Brasil e Paraguai é para a erradicação da maconha, do crime transnacional e, principalmente, esse é o efeito mais importante contra criminalidade organizada”, diz, no vídeo. “Desde o momento em que assumi, um dos meus compromissos e uma das minhas prioridades, e do governo federal, por determinação do presidente Michel Temer, é o combate à criminalidade transnacional.”

O voto de Moraes na descriminalização da maconha

Agora, porém, o entendimento do ministro é outro. Em vez de erradicar a maconha, Moraes acredita que “a aplicação da lei de droas gerou aumento do poder das facções no Brasil”. “Aquele que antes era tipificado como usuário, quando despenalizou, o sistema de persecução penal não concordou com a lei e acabou transformando os usuários em pequenos traficantes”, observou. “O pequeno traficante, com a nova lei, tinha uma pena alta e foi para o sistema penitenciário. Jovem, primário, sem oferecer periculosidade à sociedade, foi capturado pelas organizações criminosas.”.

Durante a votação, Moraes argumentou que o STF tem o poder de estabelecer limites de quantidade para distinguir entre usuários e traficantes, algo que não está atualmente previsto na Lei Antidrogas. No entanto, alguns legisladores criticaram essa prerrogativa de legislar, alegando que o Poder Legislativo está sendo invadido. As informações são da Revista Oeste.

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