Michelle Bolsonaro diz que Lula apoia “terroristas que assassinam gays” ao lembrar ataque do Hamas

Em ato pró-anistia, Michelle Bolsonaro acusa Lula de apoiar terroristas do Hamas e critica postura brasileira sobre Gaza.
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Ex-primeira-dama fez discurso em ato pró-anistia em Brasília e criticou postura do governo sobre conflito em Gaza

A ex-primeira-dama afirmou nesta terça-feira (7) que o presidente Luiz Inácio da Silva apoia “terroristas que assassinam gays”, em referência ao grupo . A declaração foi feita durante um ato pró-anistia realizado em Brasília, que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair .

Michelle citou os dois anos do ataque do Hamas a um festival de música em Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, para criticar a posição do governo brasileiro em relação ao conflito no Oriente Médio.

Enquanto o mundo se entristece com os ataques terroristas, o nosso presidente está ao lado dos que matam inocentes e assassinam gays”, afirmou.

Contexto da fala e críticas ao governo Lula

A fala da ex-primeira-dama ocorre em meio à crítica do governo Lula aos ataques de Israel na Faixa de Gaza. Em discurso recente na Assembleia Geral da ONU, o presidente afirmou que o Estado de Israel comete genocídio ao atacar áreas palestinas, o que gerou forte reação de aliados de Tel Aviv e da oposição brasileira.

Michelle utilizou o episódio para associar a postura diplomática do governo à conivência com o terrorismo, reforçando o discurso de parte da direita que vê a política externa de Lula como “alinhada à causa palestina”.

Polarização e posicionamento político

O ato pró-anistia, no qual Michelle discursou, reuniu parlamentares, militantes e simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. O movimento defende perdão judicial aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023, considerados pelo Supremo Tribunal Federal como tentativas de golpe de Estado.

A ex-primeira-dama tem ganhado destaque político crescente dentro do PL Mulher, setor do partido voltado ao feminino, e tem sido uma das principais vozes do bolsonarismo em defesa de pautas religiosas e conservadoras.


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