McDonald’s desiste de metas de diversidade e suspende programas de inclusão após decisão da Suprema Corte dos EUA
O McDonald’s anunciou o abandono de algumas metas específicas de diversidade em cargos de liderança e a suspensão de programas de inclusão. A decisão ocorre quatro anos após o lançamento de iniciativas para ampliar a diversidade, influenciada por uma recente decisão da Suprema Corte dos EUA que restringiu ações afirmativas em admissões universitárias.
Entre as mudanças, a gigante do fast food deixará de incentivar fornecedores a promoverem treinamentos de diversidade e aumentarem a representação de minorias. Além disso, a empresa suspenderá pesquisas externas, como as da Human Rights Campaign, que avaliam ambientes inclusivos para funcionários LGBTQ+.
A medida alinha-se a um movimento mais amplo de empresas como Walmart e Ford, que também reavaliaram suas iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) sob crescente pressão política e legal. A eleição do presidente Donald Trump e a influência de figuras conservadoras, como Stephen Miller e o vice-presidente eleito JD Vance, têm fortalecido as críticas a programas corporativos de inclusão.
Apesar do recuo, o McDonald’s afirma manter um compromisso com a inclusão. Segundo a empresa, 30% dos líderes nos EUA pertencem a grupos sub-representados, um leve aumento em relação a 2021. Além disso, a companhia ressaltou ter alcançado igualdade salarial de gênero e planeja destinar 25% dos gastos com fornecedores a empresas de propriedade diversa ainda este ano.
As mudanças incluem a reestruturação de sua equipe de diversidade, que será renomeada para “Equipe Global de Inclusão”. Embora as metas de diversidade tenham sido abandonadas, o McDonald’s continuará divulgando informações demográficas de seus colaboradores.
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