Senador critica STF e cobra ação do Congresso contra “ditadura da toga”
Durante seu discurso na eleição para a presidência do Senado, neste sábado (1º), o senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou uma extensa lista de direitos seus que teriam sido violados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar classificou a situação como a “maior perseguição política da história”, afirmando que sofre represálias por parte do magistrado com o apoio da antiga Mesa Diretora do Senado.
“A maior perseguição política da história partindo de um único ministro, infelizmente com a conivência da Mesa do Senado que estava. Sou o único senador da história que, enquanto exerce o mandato, está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários bloqueados, multas de R$ 50 milhões e multa de R$ 50 mil para cada vez em que estiver nessa tribuna.”
Críticas à Omissão do Senado e ao Autoritarismo do STF
Além de criticar Moraes, Marcos do Val cobrou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não agir diante das arbitrariedades cometidas pelo STF nos últimos dois anos. Para o senador, há “muitas revelações ainda a serem feitas sobre o 8 de janeiro”, que evidenciariam irregularidades nas investigações conduzidas por Alexandre de Moraes.
“O que estamos presenciando hoje é a ditadura da toga que, infelizmente, contou com a conivência da atual gestão do Senado Federal. O Congresso precisa retomar seu papel e defender suas prerrogativas, e a separação entre os poderes é fundamental.”
Marcos do Val reforçou que sua situação é um ataque direto à democracia, pois restringe sua liberdade de expressão e o direito de exercer seu mandato sem interferências indevidas.
“Vou mostrar a vocês todas as violações dos meus direitos feitas pelo ministro Alexandre de Moraes. Pode filmar, pode tirar fotos. Cada folha dessa é uma violação ao direito de um parlamentar.”
Censura e Supressão da Oposição?
O senador também alertou para o risco de uma democracia seletiva, onde apenas alguns cidadãos podem se manifestar, enquanto outros são silenciados pelo Judiciário. Ele afirmou que o Brasil não pode ser considerado uma verdadeira democracia enquanto investigações e decisões de Moraes continuarem a restringir liberdades individuais.
“A democracia não pode ser seletiva, onde algumas pessoas têm voz e outras são silenciadas.”
No final do discurso, Marcos do Val retirou sua candidatura à presidência do Senado, mas deixou um forte recado sobre a necessidade de o Congresso reagir contra o ativismo judicial e retomar suas prerrogativas diante do STF.
Crítica ao Argumento de Moraes e à Postura do STF
As acusações de Marcos do Val expõem um problema cada vez mais evidente na política brasileira: a expansão dos poderes do Judiciário sobre os demais poderes da República. O ministro Alexandre de Moraes, que deveria atuar como garantidor da Constituição, tem adotado uma postura intervencionista, restringindo direitos sem o devido processo legal e acumulando um poder excessivo sobre investigações e decisões políticas.
A censura imposta a um senador em pleno exercício de seu mandato fere diretamente o princípio da separação dos poderes e o direito fundamental à liberdade de expressão. Além disso, bloqueios financeiros e punições arbitrárias indicam uma perseguição incompatível com um Estado de Direito.
Se há irregularidades a serem apuradas, elas devem seguir o devido processo legal, com amplo direito de defesa, e não decisões monocráticas baseadas em interesses políticos e interpretações subjetivas da lei.
A questão que fica é: até quando o Congresso aceitará essa concentração de poder no STF sem reagir?
Com a nova presidência eleita, vai mais dois anos daquilo que se teve até agora. O STF subjugando os outros poderes, principalmente o congresso. Sempre acatando a interferência dos partidos de extrema esquerda. Principalmente PSOL que faz judicialização de tudo. O STF acata os absurdos deles e o Senado dorme em berço esplêndido, como se não fosse da conta deles. A política está de embrulhar o estômago de qualquer ser que tenha um mínimo de raciocínio.
Temos um monte de senadores bananas, que só pensam no poder e $$$$$$