Mais uma vez: STF suspende julgamento sobre demarcação de terras indígenas

Sessão no plenário retorna na próxima quarta-feira 8
Indígenas Seguem Acampados Em Brasília Enquanto STF Não Define Demarcação De Terras Foto, Mateus Bonomi,Agência De Fotografia,Estadão Conteúdo Indígenas Seguem Acampados Em Brasília Enquanto STF Não Define Demarcação De Terras Foto, Mateus Bonomi,Agência De Fotografia,Estadão Conteúdo
Indígenas Seguem Acampados Em Brasília Enquanto STF Não Define Demarcação De Terras Foto, Mateus Bonomi,Agência De Fotografia,Estadão Conteúdo

Sessão no plenário retorna na próxima quarta-feira 8

A indefinição sobre a demarcação de terras indígenas seguirá por mais uma semana, pelo menos. Isto porque o Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento do tema até a próxima quarta-feira 8. Segundo o presidente da Corte, Luiz Fux, a sessão será retomada com o voto do relator do caso, o ministro Edson Fachin.

Em junho, Fachin já tinha votada pela derrubada do Marco Temporal, mas como ocorreu no plenário virtual, o voto foi anulado. O cancelamento deste parecer aconteceu depois que o ministro Alexandre de Moraes pediu que o processo fosse analisado presencialmente.

Evolução do julgamento

Nesta quinta-feira, 2, os ministros ouviram os argumentos dos interessados no processo, os chamados “amigos da Corte”. Representando os produtores rurais brasileiros, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil foi favorável ao Marco Temporal. Outras entidades do setor agropecuária também argumentaram a favor da aplicabilidade da tese nos processos de demarcação.

Já o procurador-geral da República, Augusto Aras, se colocou contrário. Para ele, o direito dos indígenas sobre as terras deve ser analisado caso a caso. “Haverá casos em que mesmo não havendo posse por parte dos índios em outubro de 1988, a terra poderá ser considerada como, tradicionalmente, ocupada por eles”, disse. Um dia antes, advogados dos indígenas apresentaram análise igual a de Aras.

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