Órgão comandado por chavista confirma resultado horas após EUA e Argentina afirmarem que opositor venceu
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, sob a liderança da ditadura chavista, confirmou a reeleição de Nicolás Maduro. De acordo com o CNE, Maduro recebeu 51,95% dos votos na eleição de domingo (28), enquanto seu principal oponente, Edmundo González Urrutia, obteve 43,18%. Até a tarde de sexta-feira (2), 96,87% das urnas foram contadas, em meio a pressões domésticas e internacionais para a liberação dos registros de votação, o que ainda não aconteceu.
A confirmação vem horas depois dos governos da Argentina e dos Estados Unidos terem reconhecido a vitória de Urrutia. Segundo o CNE, Maduro conquistou 6,4 milhões de votos, enquanto Edmundo González alcançou 5,3 milhões.
O CNE, órgão dirigido pelo chavista Elvis Amoroso, já havia proclamado a vitória de Maduro.
“Os ataques informáticos massivos de diferentes partes do mundo contra a infraestrutura tecnológica do poder eleitoral e das principais empresas de telecomunicações do estado atrasaram a transmissão das actas e o processo de divulgação dos resultados“, disse Amoroso nesta sexta-feira.
Maduro recorre a trecho bíblico em discurso no Palácio Miraflores
No discurso, Maduro leu um trecho de “João 20”. “Estenda a mão, coloque-a ao meu lado e não seja um incrédulo, mas um crente”, pregou o ditador, no Palácio Miraflores. “Então Tomé respondeu: ‘Meu Senhor e meu Deus’. E Jesus lhe disse: ‘Porque você me viu, Tomé, você acreditou. Bem-aventurados os que não viram e acreditaram’. Falei [que entregaria as atas] e alguns acreditaram. E outros tiveram de ver para crer. Bem-aventurados aqueles que acreditaram sem ver.”
O desfecho, porém, é alvo de questionamentos devido à falta de transparência. O Carter Center, um dos principais observadores das eleições venezuelanas, alegou não ser possível verificar a autenticidade do resultado do pleito.
“Dadas as evidências esmagadoras, está claro para os Estados Unidos e, mais importante, para o povo venezuelano que Edmundo González Urrutia obteve a maioria dos votos nas eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela”, afirmou o secretário de Estado americano, Antony Blinken em comunicado.
Os ataques de Maduro à direita internacional
O autocrata ainda atribuiu a culpa pelo caos na Venezuela aos políticos de direita e ao proprietário do Twitter/X, Elon Musk. A relação de adversários inclui o ex-chefe de Estado brasileiro, Jair Bolsonaro, e os líderes Javier Milei (Argentina), Daniel Noboa (Equador) e Nayib Bukele (El Salvador).
“Quantas provas mais temos de apresentar para que vocês digam já basta?”, perguntou o ditador. “A Venezuela tem a sua verdade e venho aqui defender a verdade do meu país. Não tenho medo das mentiras de vocês, vou enfrentá-las com a verdade.”
Ainda de acordo com Maduro, seu objetivo é seguir o caminho do ex-ditador Hugo Chávez. “Se o imperialismo norte-americano e os criminosos fascistas nos obrigam, não tremerei o pulso para convocar o povo a uma nova revolução, com outras características”, advertiu.
É muito cara de pau, usar a bíblia para esconder suas maracutaias. Eu já vi este filme. Lembram do Sadan, então o sistema o iluminou, é só uma questão de tempo, o povo não pode retroceder.
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Esse assassino será enforcado em praça pública! Como Mussolini esses vermes não podem sobreviver!
Era só o que faltava, C0MUN1ST4 falando em Bíblia.