Lula cria grupo para debater o sexo no RG

Intenção é incluir campo para ‘nome social’ na nova carteira de identidade
Lula, Durante Encontro Com Dirigentes De Centrais Sindicais, No Palácio Do Planalto Lula, Durante Encontro Com Dirigentes De Centrais Sindicais, No Palácio Do Planalto
Lula, durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto | Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Intenção é incluir campo para ‘nome social’ na nova carteira de identidade

O governo do presidente criou um grupo de trabalho para debater os campos “sexo” e “nome social” na carteira de identidade. A resolução da Câmara-Executiva Federal de Identificação do Cidadão, órgão vinculado à Casa Civil, prevendo a criação do grupo, foi publicada nesta segunda-feira, 10, no Diário Oficial da União (DOU).

A intenção é alterar decreto editado em fevereiro do ano passado, no governo de Jair Bolsonaro, que regulamentou os requisitos para a expedição do novo RG pelos Estados. O decreto do ex-presidente previu campos para o nome, filiação, sexo, nacionalidade e o local e data de nascimento.

Já o governo Lula, citando cita resoluções de 2015 e 2016 sobre o uso de “nome social”, quer garantir um campo para o “reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais”. A resolução da Câmara-Executiva menciona, ainda, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), “que permitiu a alteração de gênero no assento de registro civil de transexual, mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo”.

O grupo de trabalho será formado por representantes dos seguinte órgãos:

  • um da Casa Civil da Presidência da República;
  • um do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos;
  • um do Ministério da Justiça e Segurança Pública;
  • um da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil;
  • um do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania; e
  • um do Conselho Nacional dos Diretores de Órgãos de Identificação (Conadi).

A resolução estabelece prazo de um mês para o grupo apresentar uma proposta de alteração do decreto de Bolsonaro e “outras sugestões que se revelem pertinentes”. As informações são da Revista Oeste.

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