Lira defende PEC dos Precatórios para viabilizar Auxílio Brasil

Medida tem o apoio do ministro da Economia
Presidente Da Câmara, Arthur Lira Foto,Agência Brasil,Fabio Pozzebom Presidente Da Câmara, Arthur Lira Foto,Agência Brasil,Fabio Pozzebom
Presidente Da Câmara, Arthur Lira Foto,Agência Brasil,Fabio Pozzebom

Medida tem o apoio do ministro da Economia

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu nesta segunda-feira (25) a aprovação da PEC dos Precatórios. A medida é apoiada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma forma de viabilizar o Auxílio Brasil no valor de R$ 400.

– A expectativa é [de] que a Casa tem que dar um jeito nessa situação. Nós temos que discutir a fundo. Se precisar alterar no plenário, se precisar modificar alguns pontos, nós alteraremos. Mas é imperativo que se aprove a PEC para resolver o problema dos precatórios inicialmente e, depois, a criação de um programa provisório, haja vista que o Senado não se debruçou até hoje sobre o Imposto de Renda (IR) – disse Lira em referência à reforma do IR, proposta pelo Poder Executivo.

Lira também criticou o Senado pela demora na avaliação da reforma do IR e, alinhado com Guedes, defendeu que a medida viabilizaria que o Auxílio Brasil fosse aprovado de forma permanente e sem furar o teto de gastos.

– Eu preferia que o Senado tivesse votado o Imposto de Renda, que nós tivéssemos feito hoje um programa permanente dentro do teto – afirmou Lira.

A Câmara deve votar nesta terça-feira (26), em plenário, a PEC dos Precatórios, proposta que abre espaço fiscal para que o Auxílio Brasil pague R$ 400 por mês aos beneficiados. A intenção do governo é manter o auxílio até dezembro de 2022.

Sem a aprovação da PEC dos Precatórios ou da reforma do IR, o valor furaria o teto de gastos em R$ 30 bilhões. A situação já gerou desconforto entre a ala política do governo e a econômica, chegando a provocar o adiamento do lançamento oficial do programa.

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