Justiça proíbe bloqueio de estradas por caminhoneiros em seis Estados

Decisão afeta rodovias de São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul
Movimento Grevista Convocou Paralisação Dos Caminhoneiros Para Segunda Feira, 1º De Novembro,Foto,Tânia Rego,Agência Brasil Movimento Grevista Convocou Paralisação Dos Caminhoneiros Para Segunda Feira, 1º De Novembro,Foto,Tânia Rego,Agência Brasil
Movimento Grevista Convocou Paralisação Dos Caminhoneiros Para Segunda Feira, 1º De Novembro,Foto,Tânia Rego,Agência Brasil

Decisão afeta rodovias de São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul

A Justiça proibiu o bloqueio de estradas federais de pelo menos seis Estados do país pelo movimento grevista dos caminhoneiros autônomos, que programa uma paralisação para segunda-feira 1º. A decisão afeta os acessos aos portos de Santos (SP) e Suape (PE), além de rodovias de São Paulo, Paraná, Goiás, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Segundo as decisões de juízes federais desses Estados, está autorizado o uso da força policial para desbloquear estradas e rodovias que estejam ocupadas pelos caminhoneiros. São previstas multas para pessoas físicas e jurídicas que descumprirem as determinações judiciais — os valores vão de R$ 5 mil a R$ 100 mil.

Em diversos pontos do país, concessionárias de estradas e rodovias também entraram na Justiça para tentar impedir eventuais bloqueios durante a greve. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) anunciou que não vai apoiar a greve. A entidade alega que “não foi consultada sobre nenhum dos temas tidos como pauta para eventual movimento de paralisação da categoria”.

Há dez dias, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o governo deve pagar um auxílio para cerca de 750 mil a caminhoneiros autônomos, como medida de compensação pelos reajustes recentes no preço do diesel. O benefício seria de cerca de R$ 400 por mês e valeria até dezembro de 2022.

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