Juiz federal cobra explicações da União e do INSS por descontos ilegais em benefícios de aposentados
A Justiça Federal determinou que o governo Lula e o INSS prestem esclarecimentos em até 48 horas sobre os escândalos de descontos indevidos em aposentadorias, apontados em diversas investigações recentes. A decisão, proferida nesta quarta-feira (7) pelo juiz Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, atende a uma ação popular movida pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e pelo vereador Guilherme Kilter (Novo-PR).
“A União e o INSS têm 48 horas para apresentar suas justificativas sobre os descontos aplicados irregularmente nas aposentadorias”, determinou o magistrado em despacho oficial.
A medida pressiona o governo federal a se manifestar com urgência diante do crescente clamor público e político em torno do rombo estimado em R$ 6,3 bilhões, que teria atingido milhões de aposentados e pensionistas.
Ação questiona gestão de Carlos Lupi e cobra ressarcimento
Na ação, Nikolas e Kilter pedem responsabilização direta do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, que deixou o cargo em meio à crise. Ambos solicitam que a União, o INSS e Lupi sejam condenados a ressarcir os cofres públicos, além de garantir devolução integral dos valores aos aposentados afetados.
“É um escândalo sem precedentes. O governo precisa explicar como deixou esse esquema se instalar dentro do INSS. Os aposentados não podem pagar por isso”, declarou Nikolas em suas redes sociais.
Além do prazo para manifestação da União e do INSS, o juiz solicitou a intervenção do Ministério Público Federal (MPF), que também deve se pronunciar sobre o caso.
Rombo no INSS coloca governo Lula na defensiva
A decisão da Justiça reforça a pressão sobre o governo Lula, já alvo de críticas severas por omissão diante das fraudes bilionárias. O escândalo do INSS, revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), envolve entidades sindicais, associações fantasmas e servidores públicos que permitiram os descontos indevidos em milhões de benefícios.
Apesar do rombo vultoso, o governo ainda avalia o uso de dinheiro público para indenizar as vítimas, uma proposta que também gera controvérsia. A oposição cobra transparência e responsabilização de autoridades ligadas ao esquema, incluindo o ex-ministro Carlos Lupi e dirigentes do INSS.
A CPI DESSA CANALHICE É IMPRESCINDÍVEL! O ROUBO PASSA DOS 90 BILHÕES COM ESTIMATIVA DE CRESCIMENTO!
Bravo Senhora Deputados, obrigado – não poderemos permitir esse abuso e roubo sobre os apisentados
Pagar com dinheiro público é tão absurdo quanto o roubo. Tem que desmonetizar esses sindicatos responsáveis pelo roubo assim como todos integrantes desta quadrilha. Pagar com dinheiro público é INACEITÁVEL!