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Juíza retira sigilo da decisão que autorizou prisões de membros do PCC que planejavam matar Moro

Os atentados eram planejados desde o ano passado, de acordo com a investigação.

Nesta quinta-feira (23), a juíza da 9ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, retirou o sigilo da decisão que autorizou a prisão de suspeitos de planejar ataques contra o senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União-PR) e outras autoridades.

Em operação realizada na quarta (22), a Polícia Federal (PF) prendeu nove membros do PCC envolvidos no esquema. A autorizada de deflagração da operação foi feita pela juíza.

Além de homicídio, os suspeitos pretendiam sequestrar autoridades públicas, de acordo com a PF.

Os policiais federais identificaram ainda que os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea.

Segundo os investigadores, os planos seriam uma retaliação por causa de uma portaria do governo, na época em que Moro era ministro, que restringia visitas em presídios federais. Outro motivo seria o pacote anticrime apresentado pelo ex-juiz.

Os atentados eram planejados desde o ano passado, de acordo com a investigação.

A decisão da juíza da 9ª Vara Federal de Curitiba mostra que os investigados fizeram até o reconhecimento do local em que Moro votaria nas eleições de 2022, em Curitiba.

Um dos suspeitos detalhou os acessos existentes ao local, presença de guarita e de câmeras de segurança e a indicação de um ponto sem câmeras.

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