Judoca é suspenso por fazer o sinal da cruz nas Olimpíadas

O atleta poderá voltar às competições somente em 2025
Majdov Reafirmou Sua Fé Em Uma Declaração No Instagram Majdov Reafirmou Sua Fé Em Uma Declaração No Instagram
Majdov reafirmou sua fé em uma declaração no Instagram | Foto: Divulgação/IJF

O atleta poderá voltar às competições somente em 2025

Nemanja Majdov, judoca sérvio e campeão mundial, recebeu uma suspensão de cinco meses por fazer o sinal da cruz durante os Jogos Olímpicos de Paris. Majdov foi indicado como infrator do código da Federação Internacional de Judô (IJF), que veta demonstrações religiosas nos tatames.

O gesto foi gravado antes de seu confronto com o grego Theodoros Tselidis, em 31 de julho, quando Majdov fez o sinal em sua testa, estômago e ombros, seguindo a tradição cristã.

A declaração da IJF foi de que Majdov já recebeu advertências em 2018 e 2022 por transgressões semelhantes ao código de ética da instituição. No entanto, ele optou por não se desculpar e se manteve firme em sua postura religiosa.

No Instagram, Majdov reiterou sua fé. Ele afirmou que “nunca pediria desculpas” por suas convicções. O judoca expressou gratidão a Deus por sua trajetória profissional, que conta com sete medalhas europeias e três mundiais.

“Deus me deu tudo, tanto na minha vida pessoal quanto na minha carreira, e Ele é o número 1 para mim, e me orgulho disso”, disse Majdov. “Isso não vai mudar sob nenhuma circunstância. Glória a Ele e obrigado por tudo.”

A Federação Internacional de Judô (IJF) enfatizou sua política de tolerância zero para todas as formas de discriminação, ressaltando que o espaço de competição deve ser dedicado estritamente ao judô e aderir às regras do esporte. Majdov tem a perspectiva de retomar sua participação nas competições no começo de 2025.

Proibição do Sinal da Cruz e Permissão da Santa Ceia Woke

A interrupção de Majdov se dá no contexto de críticas relacionadas à cerimônia de início dos Jogos de Paris, ocorrida no final de julho. Durante uma das performances, um conjunto de drag queens reencenou a cena em que Jesus se encontra com seus apóstolos para a última refeição.

A empresa C Spire retirou seu patrocínio da Olimpíada de Paris após a encenação, pois foram “chocados com a zombaria” no evento. O governador do Mississipi, Tate Reeves, respaldou a decisão da empresa. “Estou orgulhoso de ver o setor privado do Mississipi tomar uma decisão.” As informações são da Revista Oeste.

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