Ministro do STF manteve a prisão do ex-deputado mesmo com a saúde debilitada
Após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manter o ex-deputado Roberto Jefferson preso, a defesa do presidente nacional do PTB pretende acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles, a ideia é apresentar uma notícia-crime contra o ministro nos próximos dias.
A defesa do ex-deputado pediu a conversão da punição para pena domiciliar, alegando motivos de saúde, mas Moraes não acolheu o pedido. Em sua decisão, ele afirmou que a defesa do ex-deputado não apresentou provas que comprovassem as condições de saúde dele. O ministro do STF disse ainda que, antes de ser preso, o ex-deputado não aparentava “debilidade física”.
No documento que será enviado à PGR, os advogados de Roberto Jefferson pretendem alegar que Moraes cometeu crime de tortura ao decidir pela manutenção da prisão mesmo com seu estado de saúde debilitado.
Na segunda-feira (30), Jefferson passou mal e desmaiou na cela. Ele chegou a ser levado para a sala do diretor da unidade, onde foi examinado por um dos presos, que é médico. O ex-deputado foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do presídio, por queixar-se de dores nas pernas e de pressão baixa. Ele passou cerca de uma hora no local e depois foi levado de volta ao presídio.
Roberto Jefferson está preso em Bangu 8, no Rio de Janeiro, desde o dia 13 de agosto