Deputado é acusado de tentar usar imagens íntimas para manter influência política em Ituiutaba (MG)
O deputado federal André Janones (Avante-MG) foi denunciado à Justiça com base na Lei Maria da Penha, após ser acusado de chantagear a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, com quem teve um relacionamento entre 2014 e 2018. Segundo a denúncia, Janones não teria aceitado o término do relacionamento e passou a ameaçar a ex-companheira com a divulgação de fotos e vídeos íntimos, gravados durante o namoro.
A ação afirma que as ameaças tinham duplo propósito: vingança pessoal e tentativa de manter influência política na administração municipal. A Justiça já concedeu medidas protetivas em favor da prefeita, determinando que o deputado mantenha distância mínima de 300 metros, esteja proibido de frequentar os mesmos locais que a vítima e divulgar qualquer conteúdo privado relacionado a ela.
Acusações graves e testemunha-chave
De acordo com o processo judicial, que tramita sob sigilo, Janones teria enviado imagens íntimas da prefeita a um de seus secretários municipais, como forma de intimidação. Em depoimento, o secretário Conrado Pereira, atual chefe da pasta da Saúde em Ituiutaba, afirmou que o deputado o procurou para enviar recados à prefeita, ameaçando expor publicamente o material confidencial.
“Segundo Conrado, em ligação com André [Janones], este disse que era para me avisar que a exposição daquela foto e de outras seria só o começo e que iria acabar com a minha reputação”, consta no relato anexado à denúncia.
Conduta reiterada
Esta não é a primeira vez que o nome de Janones aparece envolvido em controvérsias judiciais. Recentemente, ele firmou acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) em caso envolvendo rachadinha, livrando-se de uma denúncia mais robusta.
Agora, a denúncia com base na Lei Maria da Penha evidencia um padrão de conduta abusiva e tentativa de manipulação por meio de coerção emocional e exposição da vida íntima da vítima.
Justiça reconhece contexto de violência
Na decisão que determinou as medidas protetivas, o juiz responsável afirmou que o caso não se resume a desavenças políticas, mas configura clara violação da dignidade e da integridade emocional da mulher:
“A narrativa descortina um possível contexto de violência psicológica e moral, com ameaças que não se inserem apenas na vida profissional da vítima, ao contrário, afetam diretamente a sua vida pessoal.”
A Justiça também destacou que a ameaça de exposição de conteúdo íntimo configura violação da vida privada, independentemente do cargo ocupado por Leandra Guedes.
Que ser asqueroso, abjeto, canalha! como esse cara arrumou alguém?
Tudo de ruim q existe no ser humano esse cara tem em dobro
Essa carniça já deveria ter sido caçado por tantos crimes! O verme tem proteção do luladrão e seus asseclas da “justiça”!
Escapou da “rachadinha”.Tomara que não consiga se safar dessa. É muito podre.Sem anistia pra ele.