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Austrália cogita deportar Djokovic, apesar de vitória judicial do tenista

Governo australiano exige que viajantes que queiram entrar no país tenham completado o esquema vacinal contra a Covid-19 ou isenção médica

O ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, está cogitando deportar Novak Djokovic pelo fato de o atleta não ter sido vacinado contra a Covid-19, apesar de uma decisão judicial nesta segunda-feira (10) reconhecer o direito do tenista sérvio de entrar no país.

Em comunicado, um porta-voz da pasta disse que o Ministério está considerando o poder que tem de revogar o visto de Djokovic segundo o artigo 133C(3) da Lei de Imigração australiana.

A nota foi divulgada horas depois de um tribunal de Melbourne ordenar a liberação do tenista número um do mundo, que está retido desde a última quinta-feira em um hotel da cidade após seu visto ter sido revogado por Djokovic não ter sido vacinado contra a Covid-19.

No entanto, os advogados do tenista argumentaram que ele tinha uma isenção médica, porque foi infectado pelo coronavírus em dezembro.

O juiz Anthony Kelly, do Tribunal do Circuito Federal de Melbourne, ordenou ao governo australiano que liberasse o tenista o mais rápido possível, devolvesse seu passaporte e seus objetos pessoais e pagasse suas despesas jurídicas.

A decisão permitiria que Djokovic participe do Aberto da Austrália, no qual ele pretende conquistar seu 21º título de torneios do Grand Slam, superando o histórico do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal.

O governo australiano exige que os viajantes que queiram entrar no país tenham completado o esquema vacinal contra a Covid-19 ou uma isenção médica.

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