Embarcação com ativistas e ajuda humanitária é barrada por autoridades israelenses após mudança de posição
O governo de Israel proibiu a aproximação e o desembarque do veleiro Madleen na Faixa de Gaza. A embarcação, que partiu do porto de Catânia, na Itália, no último domingo (1º), transporta 12 ativistas anti-Israel, entre eles a sueca Greta Thunberg.
A ação é organizada pela Coalizão Flotilha da Liberdade e tem como objetivo entregar ajuda humanitária ao território palestino, incluindo leite em pó, arroz, filtros de água, produtos de higiene e equipamentos médicos.
Mudança de decisão por parte de Israel
Inicialmente, autoridades israelenses teriam considerado permitir a aproximação do veleiro, já que não identificaram ameaça direta à segurança nacional. No entanto, segundo fontes das Forças de Defesa de Israel (FDI) ouvidas pelo jornal The Jerusalem Post, o governo recuou.
O principal argumento foi que autorizar a entrada do Madleen criaria um precedente contrário ao bloqueio naval imposto por Israel sobre Gaza, que é considerado por Tel Aviv uma medida estratégica para impedir o fornecimento de materiais que poderiam ser usados por grupos terroristas.
Desembarque vetado levanta debate internacional
O caso gerou repercussão internacional por envolver figuras conhecidas e por se tratar de mais uma tentativa de furar o bloqueio marítimo imposto à Faixa de Gaza. A ativista Greta Thunberg não se manifestou até o momento.
O desembarque do Madleen estava previsto para ocorrer na próxima semana. Agora, o futuro da missão e o destino da carga humanitária permanecem incertos, à medida que o veto de Israel foi mantido de forma oficial.
Decisão acertada.