Israel Anuncia Retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU 

Chanceler israelense diz que não tolerará mais o ‘antissemitismo flagrante’ do órgão
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Foto: Divulgação/IDF Spokesperson´s UNIT

Chanceler israelense diz que não tolerará mais o ‘antissemitismo flagrante’ do órgão

Nesta quinta-feira, 6, Gideon Sa’ar, o ministro das Relações Exteriores de Israel, declarou que o país irá se retirar do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU). Em uma postagem em seu perfil oficial no X, o político expressou que o país “não tolerará mais o antissemitismo flagrante” do órgão.

Na carta aberta, o governo israelense comunica que seguiu a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e não participará mais do CDH. “A decisão foi tomada à luz do contínuo e implacável viés institucional contra Israel no Conselho de Direitos Humanos, que persiste desde sua criação, em 2006”, diz o documento enviado a Jürg Lauber, presidente do órgão. 

Na última terça-feira, dia 4, foi assinado por Trump um decreto que “retira o apoio norte-americano ao CDH”. Ele também continuou com a suspensão do financiamento para agências que assistem aos palestinos.

A relatora da ONU para os territórios palestinos, Francesca Albanese, comentou à agência de notícias Reuters que a decisão “demonstra arrogância e falta de reconhecimento do que Israel fez”. Desde outubro de 2023, o país do Oriente Médio tem realizado uma incursão militar contra o grupo terrorista Hamas.

“O CDH tem tradicionalmente protegido abusadores recorrentes dos direitos humanos ao permitir que eles se escondam com segurança, enquanto insiste obsessivamente em demonizar a única democracia do continente — Israel”, narrou Sa’ar. “Isto se tornou uma ferramenta política e uma plataforma conveniente, cinicamente utilizada para o avanço de certas políticas”. 

O CDH, desde que foi criado, já deu o aval a mais de uma centena de resoluções que condenam Israel, o que representa aproximadamente 20% do total emitido pelo órgão. Esse número é superior ao das resoluções contra Irã, Cuba, Coreia do Norte e Venezuela todas juntas.

“É impossível que Israel continue a engajar com o CDH, e Israel não aceitará mais esse flagrante de discriminação”, finaliza o chanceler israelense. As informações são da Revista Oeste. 


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