Assembleia de acionistas decidirá sobre inelegibilidade de candidatos da companhia
Dois nomes indicados pelo governo do ex-presidente Lula da Silva ao Conselho de Administração da Petrobras foram considerados inelegíveis pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de acordo com um comunicado divulgado pela empresa nesta quinta-feira, 13, por meio de um comunicado.
No entanto, a decisão final sobre a possível incapacidade dos candidatos em se candidatarem será feita pela assembleia de acionistas da companhia, marcada para 27 de abril.
A CMV declarou que Pietro Adamo Sampaio Mendes, atual secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, e Sérgio Machado, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e dirigente do PSB são considerados inelegíveis.
Segundo a Petrobras, a resolução está em conformidade com as iniciativas do Conselho de Administração e do grupo interno da empresa, que já havia rejeitado outras indicações do governo federal.
Segundo a Lei das Estatais, o comitê encarregado de avaliar os currículos na empresa estatal foi impedido de prosseguir com as análises. O grupo é composto por quatro membros do Conselho de Administração e por um membro independente.
Parecer sobre os indicados ao conselho
Após avaliação do comitê, foi determinado que Pietro Mendes não estaria impedido de concorrer, desde que abrisse mão de sua posição no Ministério de Minas e Energia. Com base nessa análise, o Conselho de Administração decidiu, de forma majoritária, pela inelegibilidade.
Já Sérgio Machado Rezende foi considerado inelegível, por participar de diretório de partido político — o que é vedado por lei e pelo estatuto da companhia. A decisão foi unanime. As informações são da Revista Oeste.
Sérgio Machado Rezende foi considerado inelegível por ter participado do diretório de um partido político, o que é proibido por lei e pelo estatuto da empresa. A decisão foi unânime. As informações são da Revista Oeste.
