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Estados Unidos revogam autorização da vacina da Janssen contra a covid-19

Decisão partiu da ‘Anvisa’ norte-americana no dia 1º de julho

A agência reguladora para medicamentos e alimentação dos Estados Unidos revogou o uso da vacina da Janssen contra a covid-19. O órgão, equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil, anunciou a decisão nesse sentido na última quinta-feira, 1º.

No comunicado direcionado à Ruta Walawalkar, diretora de regulação da Janssen baseada no Estado norte-americano de Nova Jérsei, a agência registra que a fabricante afirmou que “não pretende atualizar a composição da cepa da vacina” entregue ao governo de Washington para o combate ao coronavírus.

“A Administração de Alimentos e Medicamentos decidiu, para proteger a saúde ou segurança pública, revogar esta autorização”, afirma a agência reguladora. O comunicado enviado à Janssen, que é o braço farmacêutico da empresa Johnson & Johnson, é assinado por Peter Marks, diretor do Centro de Avaliação e Pesquisa Biológica da “Anvisa” dos Estados Unidos.

Segundo o site NDA, a direção da Janssen não se manifestou até o momento. O mesmo veículo de comunicação on-line lembra, contudo, que um executivo da empresa afirmou, durante evento de divulgação de resultados em abril, que se preparava para deixar de investir em vacinas contra a covid-19.

“Não prevemos vendas materiais além das registradas no primeiro trimestre, já que nossos compromissos contratuais estão completos”, disse o diretor financeiro da Janssen, Joseph Wolk.

Janssen e a vacina contra a covid-19 nos Estados Unidos

Sem a Janssen, outras três empresas seguem com vacinas contra a covid-19 regularizadas nos Estados Unidos: Moderna, Pfizer e Novavax. As duas primeiras tiveram aplicações de seus imunizantes validados em definitivos pela agência norte-americana. A terceira, contudo, segue com a liberação em status emergencial — mesma condição que a farmacêutica da Johnson & Johnson encarava.

A vacina da Janssen contra o coronavírus segue disponível no Brasil. Em abril, o Ministério da Saúde recomendou, no entanto, que pessoas com menos de 40 anos não recebessem mais o imunizante da empresa. As informações são da Revista Oeste.

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