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Acesso às câmeras da festa de petista morto foi apagado

Registro foi excluído dois dias após o crime, impossibilitando que se saiba quem teve acesso às imagens

Uma nova perícia realizada nas câmeras de segurança que gravaram o dia da morte do guarda municipal petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, Paraná, apontaram que o registro de acesso aos aparelhos foi apagado dois dias após o crime. Dessa forma, as autoridades ficaram impossibilitadas de saber quem teve acesso às imagens.

A informação era considerada importante para identificar quem mostrou os vídeos da festa para o policial penal Jorge Guaranho. Segundo apuração da polícia, um dos presentes no churrasco tinha acesso às imagens de segurança pelo seu celular e as acompanhava esporadicamente para zelar pela segurança do clube.

Ao abrir a gravação em seu aparelho, pessoas que estavam perto, incluindo Guaranho, teriam visto imagens da festa de Marcelo Arruda. Esse seria um gatilho para que o policial penal, que estava bêbado segundo testemunhas, fosse até o local da festa e, após uma discussão, cometesse o homicídio, no último dia 9 de julho.

Segundo laudo da Polícia Científica do Paraná, no dia 11 de julho, às 08h57 da manhã, o usuário “admin” do aparelho apertou o comando “limpar”, excluindo assim, o registro dos acessos. Na ocasião, o serviço remoto do gravador estava ativado.

A polícia criminalística também apontou que não há sinais de que as imagens tenham sido adulteradas.

Guaranho invadiu a festa de aniversário após discutir com Arruda na área externa, e disparou tiros contra o petista, durante sua festa de aniversário. A vítima chegou a reagir, atirando contra o policial. Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu. Jorge irá responder por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil.

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