General, chamado de “melancia” e apontado como informante de Moraes, rebate críticas: “Defendi a democracia”

Ex-chefe do Estado-Maior do Exército nega ser informante de Alexandre de Moraes
Valério Stumpf Trindade Valério Stumpf Trindade
Valério Stumpf Trindade Foto: Comando Militar do Sul

Ex-chefe do Estado-Maior do Exército nega ser informante de Alexandre de Moraes

O general Valério Stumpf Trindade, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, rejeitou as acusações de ser informante do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em entrevista ao Metrópoles nesta quinta-feira (5), o militar destacou que sua atuação sempre esteve alinhada com a defesa da democracia e o cumprimento de suas funções institucionais.

“Fui vítima de ataques por cumprir a minha obrigação”, afirmou o general.

Campanhas de ataques nas redes sociais

De acordo com a Polícia Federal (PF), Stumpf foi alvo de campanhas coordenadas nas redes sociais que incluíram ataques pessoais e a sua família. Publicações o chamaram de “traidor da Pátria” e “melancia” – termo pejorativo usado para descrever militares considerados comunistas, simbolizando “verde por fora e vermelho por dentro”.

As investigações revelaram trocas de mensagens entre os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Fabrício Moreira de Bastos, que compartilhavam fotos de generais contrários a um suposto golpe, incluindo Stumpf. As imagens vinham acompanhadas de mensagens incitando ações contra esses oficiais.

Contatos institucionais com o TSE

Stumpf também refutou as alegações de ser um informante de Alexandre de Moraes. Ele explicou que, como chefe do Estado-Maior, tinha contatos institucionais com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), à época presidido pelo ministro Moraes, para tratar de segurança e transparência no processo das urnas eletrônicas.

“Por ser chefe do Estado-Maior à época, eu tinha contato com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), então presidido pelo ministro (Alexandre de Moraes),” esclareceu.

O militar reiterou que todas as suas ações foram conduzidas com conhecimento do Alto Comando do Exército e alinhadas ao então comandante general Freire Gomes.

“Tudo o que fiz foi com o conhecimento do Alto-Comando, alinhado com o então comandante general Freire Gomes. Existe uma lealdade muito forte no Alto Comando.”

Defesa da estabilidade democrática

Stumpf enfatizou seu compromisso com a estabilidade institucional e com a impossibilidade de ruptura democrática, destacando esses valores como prioridades em sua atuação.

“Estabilidade institucional e impossibilidade de ruptura democrática sempre foram prioridades.”

As investigações da Polícia Federal apontam que uma suposta articulação para um golpe de Estado começou antes do segundo turno das eleições de 2022. Entre os 37 indiciados pela PF estão o ex-presidente e outras figuras acusadas de crimes como tentativa de golpe e organização criminosa.

8 comments
  1. Não conheço esse maldito General, mas desejo-lhe todo o mal que causou ao país, em dobro.

  2. A esquerda tomou o poder, e agora faz o que quer. Já estamos vivendo sob uma Ditadura comunista. Seremos Venezuela até 2026, e não teremos mais eleições para presidente.

  3. Melancia das mais legítimas. O. General afirma sua lealdade ao Chefe. Mesma desculpa dos Generais nazistas Em Nuremberg. Aliás seu nome nos lembra os nazis. Stumpf prestou um “crime por omissão” aos brasileiros. O Exército não esquecerá isso.

  4. GENERAL MELANCIA. VC MERECE SER FUZILADO OU MORTO POR UMA BALA PERDIDA DOS SEUS PROPRIO COMANDADO NO ESTANDE DE TIRO OU NA. RUA MESMO QUEM SABE

  5. GENERAL MELANCIA. VC MERECE SER FUZILADO OU MORTO POR UMA BALA PERDIDA DOS SEUS PROPRIO COMANDADO NO ESTANDE DE TIRO OU NA. RUA MESMO QUEM SABE GENERAL. X9 AINDA DE UM. PCC QUE ESCONDEU E DO. FILHO DO. ALKIMIN APERTAR ESSE. XANDÃO ELE CONTA TUDO
    OS ASSASSINOS DO. CELSO DANIÉL

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