Flávio acusa Alcolumbre de fazer “defesa intransigente” de Moraes 

Senador cobrou que o presidente da Casa paute o impeachment do ministro Alexandre de Moraes 
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Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Senador cobrou que o presidente da Casa paute o impeachment do ministro Alexandre de Moraes 

Nesta quinta-feira (24), o senador (PL-RJ) declarou que (União Brasil-AP), presidente do , realiza uma “defesa intransigente” de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Quando o presidente Alcolumbre vai entender que ele não pode ficar fazendo uma defesa intransigente do ministro Alexandre de Moraes, seja por qual razão for?” questionou o senador em entrevista ao Metrópoles. 

Flávio Bolsonaro afirmou ainda que Davi Alcolumbre, ao presidir o Senado, “tem que ter a responsabilidade de cumprir o seu papel como chefe de instituição e ler o meu pedido de contra o ministro Alexandre de Moraes”. 

Nesta quarta-feira (23), o senador apresentou um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo, acusando Moraes de “crimes de responsabilidade”. Ele afirmou que o ministro agiu de maneira parcial e censurou as manifestações políticas de Jair Bolsonaro e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

“A manutenção da ordem constitucional e o respeito ao devido processo legal não são compatíveis com a perpetuação de abusos revestidos de legalidade aparente. O Senado Federal, neste momento, não apenas pode, como deve agir, em nome da democracia, da justiça e da preservação da imparcialidade do Judiciário brasileiro” disse o senador no requerimento. 

O senador enfatizou que as ações cautelares impostas pelo ministro ao ex-presidente representam censura. Ele comparou a ação de Eduardo nos Estados Unidos com a de outras autoridades brasileiras e seus apoiadores, destacando a diferença no tratamento dado pela Corte.

“Afinal, por que as manifestações políticas de Eduardo Bolsonaro, ainda que incisivas, são consideradas uma ameaça ao Estado brasileiro, enquanto a ida de Dilma Rousseff à tribuna da ONU para denunciar um suposto golpe institucional ou as viagens internacionais de Cristiano Zanin promovendo a narrativa de que era vítima de um sistema judicial corrompido, não ensejaram sequer investigação?” questionou o parlamentar. 


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