Em nota conjunta, partidos de esquerda expressam ‘irrestrita solidariedade’ ao STF

Sete partidos de esquerda repudiam sanções dos EUA e declaram apoio irrestrito ao STF.
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FOTO: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Siglas criticam revogação de vistos por parte do governo Trump e defendem soberania nacional

Na terça-feira (22), sete partidos de esquerda divulgaram uma nota conjunta em que manifestam “irrestrita solidariedade” ao Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação ocorre em resposta à decisão do governo Donald , nos Estados Unidos, de revogar vistos de ministros da Corte brasileira.

A nota foi assinada por:

  • PT (Partido dos Trabalhadores);
  • PSB (Partido Socialista Brasileiro);
  • PDT (Partido Democrático Trabalhista);
  • Psol (Partido e Liberdade);
  • PCdoB (Partido Comunista do Brasil);
  • PV (Partido Verde);
  • Cidadania (ex-Partido Popular Socialista).

“Este gesto indevido, agressivo e sem precedentes nas relações bicentenárias de nossos países torna-se ainda mais grave por sua manifesta motivação política, configurando uma ingerência espúria no processo democrático brasileiro e um ataque à soberania nacional”, diz o comunicado.

Os partidos reforçam que a sobre a tentativa de golpe e os atos de de 2023 está dentro do devido processo legal, com garantia ao contraditório. Segundo eles, qualquer tentativa de coagir a Justiça, independente da origem, deve ser repudiada.

“As tentativas de coação da Justiça neste processo, venham de onde vierem, recebem o repúdio da sociedade brasileira.”

As siglas também criticaram outras sanções e ameaças de natureza tarifária e comercial feitas pelos EUA, alegando que essas decisões foram contaminadas por interesses políticos, contrariando a via diplomática proposta pelo governo brasileiro e o setor produtivo.

Críticas à medida de Marco Rubio

A revogação dos vistos foi anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que justificou a ação como uma resposta a supostas violações de direitos fundamentais por parte do STF.

Entre os alvos estão:

  • Alexandre de Moraes;
  • Familiares do ministro;
  • Aliados políticos de Moraes.

Apenas os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux não teriam sido afetados pela medida.


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