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Em evento, Paulo Guedes diz que o Brasil está decolando

Ministro da Economia, no entanto, lamentou a “agudização política”

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (20), durante live da Genial Investimentos, que o Brasil está decolando neste momento. Guedes voltou a dizer do compromisso do governo com as finanças do país e com as futuras gerações.

– Mesmo durante a pandemia, nós jamais perdemos essa noção do duplo compromisso. Do compromisso com a saúde da população brasileira. Criamos um orçamento de guerra, gastamos 10,5% do PIB e entramos neste ano com um recuo dramático para 1,7% e no ano que vem será de 0,3% do PIB – disse.

Para ele, o teto de gastos é, na verdade, uma bandeira, um símbolo, um muro de contenção enquanto não for desvinculado os orçamentos públicos brasileiros. Guedes voltou a citar a proteção de 11 milhões de empregos no mercado formal, a manutenção do Bolsa Família e o Programa de Rolagem para Estados e municípios, num pacote de R$ 150 bilhões transferidos para os entes subnacionais.

– Nós não deixamos que gastos extraordinários com saúde se convertessem em gastos recorrentes. Continuamos bem firme com esse compromisso – apontou o ministro.

Guedes citou a geração de 1 milhão de empregos nos últimos quatro meses de 2020 e igual soma este ano.

– Fizemos em poucos meses o Banco Central independente, o que era uma aspiração de 40 anos, os gatilhos fiscais, fizemos a Lei de Falência, houve o marco das startups para não perdermos o essa revolução digital que está acontecendo. Ao mesmo tempo a privatização dos Correios e Eletrobrás, também simultaneamente os marcos regulatórios – ressaltou.

Ele disse ainda que o setor financeiro mobilizou R$ 20 bilhões de outorga com a privatização da Cedae e R$ 30 bilhões de compromissos em investimentos.

– Isso é sete vezes o orçamento anual do MDR e Infraestrutura, o que mostra que a recuperação econômica virá pelo setor privado – disse para reafirmar que o Brasil está decolando.

Por outro lado, ele disse que está havendo uma antecipação das eleições e que sempre lamentou durante a pandemia que muita gente estivesse subindo em cadáveres para fazer disputas políticas, o que é disfuncional numa democracia onde quem ganha a eleição tem que ter o direito de governar.

– Não estamos conseguindo interromper a agudização política – afirmou, acrescentando que todos estão exagerando.

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