Em 2021, MST e deputados do PT, Psol e PCdoB saíram em defesa do Hamas

Movimento invasor de terras, parlamentares da esquerda e entidades ‘progressistas’ reclamaram quando Reino Unido classificou o grupo como terrorista

Em 2021, representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido e Liberdade (Psol) assinaram um manifesto em defesa do grupo terrorista Hamas, que atacou Israel no sábado 7. As informações são da Revista Oeste.

Os militantes de esquerda se manifestaram em resposta à decisão do Reino Unido de classificar o Hamas como uma organização terrorista.

A posição britânica não é anomalia entre as democracias liberais. Os Estados Unidos, Japão, Canadá, União Europeia e claro, Israel, também reconhecem o Hamas como um grupo terrorista.

A esquerda brasileira, entretanto, insiste em chamar o grupo de um movimento de “resistência”. A palavra, inclusive, deu título ao manifesto: “Resistência não é terrorismo!”.

O manifesto do MST e do PT a favor do Hamas

Confira, a seguir, o manifesto da esquerda de 2021 a favor do Hamas. Ele elenca nomes conhecidos como signatários, como Sâmia Bomfim, deputada federal do Psol, o petista Zeca Dirceu, a comunista Jandira Feghali e até de um professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA):

“Resistência não é terrorismo!

Todo apoio ao povo palestino na luta por legítimos direitos

Os parlamentares, entidades e lideranças brasileiras que subscrevem este documento, expressam o seu profundo descontentamento à declaração da secretária do Interior da Inglaterra, Priti Patel, que atribuiu ao Movimento de Resistência Islâmico – Hamas, a designação de “organização terrorista”, alegando falsamente que o Movimento palestino seria “fundamentalmente e radicalmente antissemita”.

Este posicionamento representa uma extensão da política colonial britânica, em desacordo com a posição da maioria do povo da Inglaterra, que se opõe à ocupação israelense e aos seus crimes. Seu objetivo é claro: atingir a legítima resistência palestina contra a ocupação e o apartheid israelense, numa clara posição tendenciosa em favor de Israel e tornando-se cúmplice das constantes agressões aos palestinos e aos seus direitos legítimos.

O direito à resistência assegurados pelo Direito Internacional e Humanitário, pela Carta das Nações Unidas e por diversas Resoluções da ONU, entre elas as de nº 2.649/1970, 2.787/1971 e 3103/1974, reiterando o direito de todos os povos sob dominação colonial e opressão estrangeira de resistir ao ocupante usurpador e se defender.

A resistência é um legítimo direito dos palestinos contra a ocupação e as reiteradas violações dos direitos humanos, bem como os crimes de guerra. Direito que os palestinos não abrem mão e para o qual, contam com o nosso apoio e solidariedade à sua causa de libertação e pelo seu Estado nacional palestino.

Brasil, 23 de novembro de 2021.”

O site Monitor do Oriente (Memo), que divulgou o manifesto, também criticou os britânicos por considerar o Hamas “fundamentalmente e radicalmente antissemita”.  O Memo indica os seguintes nomes como signatários do manifesto:

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