Eduardo B. critica a Lei Paulo Gustavo: ‘Covidão da Cultura’

Deputado falou sobre o projeto que destina até R$ 4 bilhões por ano para estados e municípios utilizarem no setor cultural
Deputado Eduardo Bolsonaro Foto, Câmara Dos Deputados,Cleia Viana Deputado Eduardo Bolsonaro Foto, Câmara Dos Deputados,Cleia Viana
Deputado Eduardo Bolsonaro Foto, Câmara Dos Deputados,Cleia Viana

Deputado falou sobre o projeto que destina até R$ 4 bilhões por ano para estados e municípios utilizarem no setor cultural

Nesta terça-feira (14), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) utilizou as redes sociais para criticar a votação de um projeto de lei que trata do apoio financeiro da União a estados, ao Distrito Federal e aos municípios para garantir ações emergenciais voltadas ao setor cultural. Conhecido como Lei Paulo Gustavo, o texto está sendo analisado pelo Senado.

O deputado falou do assunto ao compartilhar uma publicação do secretário de Cultura, Mario Frias. De acordo com Frias, a proposta deve custar R$ 4 bilhões por ano aos cofres públicos.

– Hoje será votado no Senado o projeto de lei Paulo Gustavo. Um absurdo que transformará o governo federal num caixa eletrônico de saque compulsório. Essa lei destinará anualmente R$ 4 bilhões para estados decidirem o destino desse recurso. Sou radicalmente contra! – apontou o secretário.

Eduardo foi além em suas críticas e afirmou que a proposta será um “Covidão” da cultura, em referência às suspeitas de uso indevido do dinheiro público destinado ao combate à pandemia de Covid-19.

– Políticos do PT, os mesmos que se lambuzaram com a lei Rouanet, agora querem um repeteco chamando a nova lei de Paulo Gustavo (usam a emoção pois não tem argumentação). Eu já estou chamando de COVIDÃO DA CULTURA, pois se aprovado o governo federal será obrigado a repassar aos estados grana para a “cultura”. Vai ser de Criança Viada para baixo. Alertem seus deputados, deixem suas opiniões na internet – destacou.

Em sua conta do Twitter, o parlamentar lembrou que a proposta foi apresentada por senadores do PT.

– Obs: a proposição é de senadores do PT, saudosistas dos tempos de grana fácil da Rouanet. O sistema se contorce, a berne não quer deixar a vaca, mas nós somos maioria e venceremos – afirmou.

O nome da lei é uma homenagem ao ator Paulo Gustavo. O humorista tinha 42 anos e morreu em maio, após complicações da Covid-19.



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