Ditadura de Maduro prende deputado da oposição no exercício do mandato

‘Diante da repressão, seguimos firmes. Eles não vão silenciar a verdade’, escreveu o partido de Carlos Molina, no Twitter/X
Carlos Molina Ao Lado Da Líder Da Oposição, María Corina Machado Carlos Molina Ao Lado Da Líder Da Oposição, María Corina Machado
Carlos Molina ao lado da líder da oposição, María Corina Machado | Foto: Reprodução/Instagram

‘Diante da repressão, seguimos firmes. Eles não vão silenciar a verdade’, escreveu o partido de Carlos Molina, no Twitter/X

O secretário da “Un Nuevo Tiempo”, organização regional, e deputado do Conselho Legislativo do Estado de Carabobo (CLEC), Carlos Molina, foi detido na Venezuela. A prisão ocorreu neste sábado, dia 17, sob o regime do ditador Nicolás Maduro.

Pouco antes de ser preso, o político divulgou em suas redes sociais fotos de um protesto contra Maduro em Valencia. Em uma postagem subsequente à inicial, Molina apresentou um documento e declarou: “Atas em mãos”.

Conforme os documentos, o adversário de Maduro, Edmundo González, é o presidente eleito, e a oposição ao ditador possui cópias das atas das eleições presidenciais.

Apesar disso, o Conselho Nacional Eleitoral, sob controle chavista, declarou Maduro como vencedor. No entanto, o órgão ainda não divulgou as atas da eleição, um pedido feito por vários países ao redor do mundo, incluindo Estados Unidos, Argentina, México, Chile e Uruguai.

Usuários responderam à publicação da legenda de Molina compartilhando fotos e vídeos do instante em que ocorreu a prisão. As imagens mostram o veículo sendo interceptado por indivíduos encapuzados que conduzem o parlamentar à força.

Manifestações contra Maduro ocorreram neste sábado

Hoje, os manifestantes da oposição venezuelana ocuparam as ruas de Caracas em protesto contra Maduro. María Corina Machado, líder da oposição, divulgou um vídeo que mostra as ruas cheias de pessoas.

A antiga parlamentar também fez um apelo para uma mobilização mundial para “apoiar a verdade”. A meta é manter a pressão e as interrogações acerca dos resultados da eleição de 28 de julho.

Protestos também foram registrados na Cidade do México, Madri, Buenos Aires e Miami. María Corina Machado divulgou esses eventos em uma postagem no Twitter/X. As informações são da Revista Oeste.

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