Diretora de “ONG do PCC” Teve Viagem Bancada pelo Governo Dilma

Investigada Por Ligação com o PCC, Luciene Neves Ferreira Participou de Evento Oficial
Luciene Neves Ferreira Luciene Neves Ferreira
Luciene Neves Ferreira

Investigada Por Ligação com o PCC, Luciene Neves Ferreira Participou de Evento Oficial

Luciene Neves Ferreira, diretora da organização não governamental (ONG) Pacto Social e Carcerário, teve passagens aéreas no valor de R$ 1,1 mil pagas pelo governo federal em 2016, durante a gestão de Dilma Rousseff (PT). A viagem foi realizada para que Luciene participasse da Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em Brasília.

A ONG Pacto Social e Carcerário está sendo investigada pela Polícia Federal sob suspeita de vínculos com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções criminosas do país.


Auxílio Emergencial e Ligação com o PCC

Além da viagem bancada pelo governo, Luciene também recebeu R$ 4,6 mil em auxílio emergencial entre 2020 e 2021, período da pandemia. O valor corresponde a 10 parcelas do benefício.

No dia 15 de janeiro de 2025, a operação “Scream Fake”, conduzida pela Polícia Federal, prendeu 12 pessoas ligadas à ONG, incluindo o vice-presidente da organização. Segundo as autoridades, todos os detidos têm suspeitas de ligação com o PCC.


Operação Revela Ações do PCC Dentro da ONG

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, a investigação foi impulsionada após apreensão de cartões de memória e manuscritos com um visitante de um presídio no estado. Os materiais revelaram indícios de que a facção criminosa estava operando em diversas áreas da ONG, incluindo setores de saúde e financeiro.

As investigações apontaram que a ONG supostamente promovia denúncias para desestabilizar o sistema penitenciário. Informações divulgadas pelo portal Metrópoles indicam que membros da organização utilizavam coletes à prova de bala e armas, e que as ações da facção iam além de manifestações pacíficas.

A ONG nega todas as acusações, mas a polícia revelou que objetos como coletes e armas foram apreendidos, reforçando as suspeitas de envolvimento com o PCC.


Implicações

O caso levanta questões sobre o uso de recursos públicos, já que a participação de Luciene em eventos oficiais foi custeada pelo governo federal, mesmo com suspeitas de ligação com o crime organizado. A operação “Scream Fake” trouxe à tona a amplitude das atividades do PCC, que estaria utilizando a ONG para expandir suas operações em diferentes setores, além de planejar ações que vão além do ativismo carcerário.

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