A peça, criada pelos relojoeiros Balthazar Martinot e André Boulle, veio ao país primeiramente pelas mãos de D. João VI, em 1808
Aproximadamente dois anos após ser quebrado por um ato de vandalismo, o relógio histórico do Palácio do Planalto está quase pronto para retornar ao Brasil. O objeto, originário do século 17, concluiu seu processo de restauração na Suíça e está previsto para ser transportado nas próximas semanas.
O relógio, uma criação dos relojoeiros Balthazar Martinot e André Boulle, foi trazido para o Brasil por D. João VI em 1808, sendo um presente da corte francesa para a família real portuguesa. Foram produzidos apenas dois desses relógios: um foi danificado durante os eventos do dia 8 de janeiro, enquanto o outro ainda pode ser visto no Palácio de Versalhes.
A destruição foi causada por Antônio Cláudio Alves Ferreira, um ativista de 32 anos, que jogou o relógio no chão. Em seu testemunho, o autor do ato de vandalismo admitiu que sabia que estava sendo gravado e afirmou que sua atitude foi uma resposta à atuação das forças de segurança. Ele permaneceu como fugitivo por 16 dias, até ser capturado pela Polícia Federal em 23 de janeiro. Atualmente, ele está cumprindo uma sentença de 17 anos de prisão.
Relógio novinho em folha
Após o dia 8 de janeiro, o governo brasileiro recebeu apoio da Embaixada da Suíça. O pacto de colaboração, que inclui o Ministério da Cultura, a Presidência e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), permitiu a convocação de especialistas suíços e brasileiros para o projeto de restauração.
A Secretaria de Comunicação Social informou que a restauração do relógio não resultou em custos para a Presidência. Adicionalmente, um programa de treinamento para restauradores brasileiros está incluído na cooperação, com o objetivo de melhorar as técnicas de preservação de “relíquias culturais” no Brasil. As informações são da Revista Oeste.
Faltou dizer que Antônio Cláudio Alves Ferreira é um ativista e infiltrado da Esquerda de 08/01/2023.
Esse vândalo deve ser um contratado do sistema para fazer o serviço muito provavelmente já tinha condenações e seria preso de qualquer jeito.
Me provem ao contrário, por favor.
Se era uma peça tão importante, porque estava num corredor em cima de um móvel, sem nem ao menos protegido do pó? Acredito que nenhuma seguradora aceitaria o risco!