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Deputados pedem que polícia investigue integrante do PCO que pediu ‘salva de palmas’ ao Hamas

Filho de Rui Costa Pimenta se identificou como autor da declaração favorável ao grupo terrorista e disse que depuados são hipócritas pois tentam cercear liberdade de expressão

Deputados bolsonaristas pedem investigação de membro do PCO por apologia ao terrorismo durante manifestação na Avenida Paulista em São Paulo. O homem pediu “salva de palmas” ao Hamas, Jihad Islâmica e outros grupos armados pró-Palestina, responsáveis por ataques com assassinatos e sequestros de civis em Israel.

“Eu queria fazer aqui uma… chamar uma salva de palmas pra todos os grupos armados: pro Hamas, pra Jihad Islâmica, pra todos os grupos que lutam pela Palestina! Viva o Hamas! Salve! Viva a Palestina!”, diz o integrante da sigla.

Deputados pedem a identificação de um rapaz em um ofício enviado ao delegado-geral Artur José Dian. O PCO confirmou que João Pimenta, filho do presidente do partido, foi o autor da declaração denunciada pelos deputados.

“Como é publicamente sabido, o grupo terrorista Hamas tem assumido a autoria de diversos crimes e atentados ao Estado de Israel e à população judaica, com o assassinato em série de centenas cidadãos judeus e sequestros de civis, inclusive crianças”, dizem os parlamentares no ofício. Ainda segundo os deputados, a fala do membro do PCO não está protegida pelo direito à liberdade de expressão porque é “a apologia e a exaltação pública de grupo reconhecidamente terrorista”.

Para João Pimenta, a denúncia dos deputados é “hipócrita”. “Esses senhores passaram quatro anos reclamando do cerceamento, justamente, da liberdade de expressão que o está provocando no país. Um verdadeiro avanço ditatorial. Aí a chave vira e de repente eles são os caçadores da liberdade de expressão. É chato falar, mas eles merecem Alexandre de Moraes. Eles fazem exatamente a mesma coisa quando é contra os inimigos deles”, disse.

João Pimenta destaca ainda que o Brasil não considera o Hamas como terrorista e, por isso, a declaração dele não pode ser considerada apologia ao terrorismo. “Eles não têm autoridade moral nem política para se colocar como grandes defensores da lei e da ordem depois da bagunça que eles promoveram em Brasília no 8 de janeiro”, concluiu o integrante do PCO.

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2 Comentários

  1. Parece que não tem discernimento suficiente, para ver a diferença entre opressão, prática de terrorismo está sendo feita contra o próprio povo Palestino, que não tem direito de se deslocar livremente. Mas não vou chamar de jumento, para não ofender o animal que leva esse nome.

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