Marcel van Hattem (Novo-RS) criticou a atuação do delegado Fábio Shor, da Polícia Federal (PF) na tribuna da Câmara dos Deputados
Marcel van Hattem, deputado pelo Novo-RS, foi acusado pelos alegados crimes de calúnia e injúria decorrentes de um pronunciamento na tribuna da Câmara dos Deputados. Durante o evento, o legislador expressou críticas à performance do delegado Fábio Shor, da Polícia Federal (PF).
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou um inquérito da PF que está sob sigilo, no qual Marcel van Hattem foi indiciado três vezes pelos mesmos delitos.
Em uma live no seu perfil oficial no Instagram, o parlamentar afirmou que trata-se de um “relatório clandestino” da PF, em que “a vítima de todo o processo, que no caso, sou eu”, não tem o direito de se defender pelo sigilo imposto.
“Isso demonstra que não se quer levar ao público de forma transparente todos os abusos que estão cometendo”, destacou. O deputado federal declarou que o indiciamento não o irá calar diante dos “absurdos” da política atual.
“Não tenho mais palavras para definir o que está acontecendo no brasil com desrespeito da constituição, da instalação de uma ditadura e de puxação de saco de quem está no governo para crescimento profissional.”
Marcel van Hattem cita processo de Bolsonaro
O parlamentar federal também discutiu sobre a confidencialidade aplicada a outros casos, como o recente indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele declarou que o propósito é “construir uma narrativa” sobre um alegado golpe de estado.
“O relatório que trata sobre Bolsonaro não vazou, algo que é muito comum nesses casos”, disse. “Isso porque ele vai continuar sendo confeccionado. Porque, assim, vão criando uma narrativa de golpe, de uma tentativa de matar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes.”
Marcel van Hattem classificou como um “absurdo” que uma das alegadas vítimas, Alexandre de Moraes, esteja encarregado de conduzir o inquérito no Supremo Tribunal Federal.
“Toda essa narrativa vai para a imprensa. Enviam trechos deste relatório para criar a narrativa. Mas quando o relatório completo sair, vai estar cheio de furos e de inconsistências. Tanto o meu inquérito, como o do golpe.” As informações são da Revista Oeste.
Ai ai ai, esse faroeste brasileiro já está dando nos nervos. Só que, tem um ditado muito antigo, que diz que o maior valentão, sempre cai pelas mãos de um cagão. Há de aparecer esse tal de cagão e derrubar alguns valentões.