Déficit do governo Lula cresce e atinge mais de R$ 100 bilhões acumulados 

O prejuízo é 11,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado
Lula Lula
Foto: Ricardo Stuckert/PR

O prejuízo é 11,5% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado

Durante o período de janeiro a setembro de 2024, o governo presidido por Luiz Inácio da Silva apresentou um déficit de R$ 105,2 bilhões nas contas públicas. A informação foi divulgada na quinta-feira, 7, pelo Ministério da Fazenda, sob a liderança de Fernando Haddad.

O déficit registrado no mesmo período do ano passado foi 11,5% menor que o atual. O governo federal apresentou um déficit de R$ 94,3 bilhões em 2023. Em setembro deste ano, foi registrado um déficit de R$ 5,3 bilhões pela pasta.

O déficit ocorre quando as despesas do governo superam as receitas, geradas com tributos e impostos. Isto é, o governo Lula gasta mais do que arrecada. 

Ainda não há disponibilidade das estatísticas da série histórica. A greve dos funcionários do Tesouro Nacional, que são os responsáveis pela divulgação do levantamento, é o motivo. Eles buscam ajustes nas “assimetrias salariais”, em comparação com outras carreiras de igual complexidade.

O saldo positivo de R$ 160,6 bilhões foi apresentado pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central. No entanto, o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) registrou um saldo negativo de R$ 265,8 bilhões.

A secretaria chefiada por Haddad comunicou que o governo Lula teve um crescimento de 6,4% (R$ 94,2 bilhões) na receita líquida de janeiro a setembro, descontando a inflação. Houve um aumento de 6,5% (R$ 101,4 bilhões) na despesa.

Entre os principais gastos do governo federal, o Ministério da Fazenda apontou: 

  • despesas do Poder Executivo sujeitas à Programação Financeira (R$ 28,8 bilhões); 
  • benefícios previdenciários (R$ 24,5 bilhões); e 
  • benefício de prestação continuada (R$ 11,6 bilhões). 

Governo Lula quer zerar o rombo nas contas públicas 

O objetivo do governo Lula é eliminar o déficit das contas públicas até 2024. Essa previsão é respaldada pela Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que foi aprovada pelo Congresso Nacional e pelo presidente.

Segundo o novo modelo fiscal, a administração tem a possibilidade de operar com um intervalo de 0,25% do Produto Interno Bruto (para mais ou para menos), o que representa cerca de R$ 30 bilhões.As informações são da Revista Oeste. 

1 comments
  1. E vai aumentar mais ainda!! Tem muita puta pra comprar e manter às outras. Afinal, precisa aumentar a sua popularidade, senão a suspeita será confirmada!!!!
    Agora então que um possível vice de Bolsonaro seja Temmer, precisa manter a meretriz embaixo do seu braço!!!!

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