Daniela Lima conta ter sido agredida em ato do PT em 2014: “Chutada por militantes”

Jornalista defendeu que imprensa deve “fiscalizar o poder”
Daniela Lima Conta Ter Sido Agredida Em Ato Do PT Em 2014 Chutada Por Militantes Daniela Lima Conta Ter Sido Agredida Em Ato Do PT Em 2014 Chutada Por Militantes
Daniela Lima Conta Ter Sido Agredida Em Ato Do PT Em 2014 Chutada Por Militantes

Jornalista defendeu que imprensa deve “fiscalizar o poder”

A âncora da CNN, Daniela Lima, relatou ter sofrido agressão física de militantes petistas enquanto cobria uma manifestação de apoiadores do partido em 2014. Segundo a jornalista, ela foi alvo de chutes e recebeu ajuda de seguranças de um hotel próximo ao local do protesto.

– Eu apanhei fisicamente em um evento do PT, quando a imprensa era chamada de PIG, Partido da Imprensa Golpista, e não de Comunista, como ela é hoje. Tomei um chute. Quem me salvou foram os seguranças do hotel onde aconteceu o evento. Aí muita gente me pergunta: “Qual é a diferença?”. A diferença é que fui agredida por militantes petistas – relembrou Daniela, em entrevista ao portal UOL.

A jornalista explica que, na época, recebeu um pedido de desculpas formal da legenda e também do governo, até então comandado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

– Houve um posicionamento formal na época. Paulo Okamotto [presidente do SEBRAE durante o governo Lula], que hoje já não é mais vivo, foi rapidamente até onde a imprensa estava, me procurou, houve um pedido de desculpas formal do partido. O governo era o governo Dilma. Houve um pedido formal de desculpas a mim [por parte] da Secretaria de Comunicação da Presidência da República – declarou Daniela.

A comunicadora disse ficar “chocada” quando perguntam onde ela estava durante a “roubalheira” em 2014. “Eu estava fazendo matéria”, argumentou, acrescentando que, na época, a imprensa era acusada de “lavajatista” e “anti-PT”.

– Jornalismo tem como uma das funções mais essenciais ser fiscal do poder, porque, sem fiscal, todo poder tende a extrapolar os seus limites, as quatro linhas, para ficar em uma metáfora que está na moda agora. […] Esse é o trabalho que eu [fiz] ontem, que eu faço hoje e que, se Deus quiser, eu vou continuar fazendo amanhã – assinalou.

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