Criminosos furtam 13 armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército

Crime foi confirmado pelo Comando Militar do Sudeste, que afirmou ter aberto processo administrativo para apurar o furto das armas

Criminosos desconhecidos roubaram armamentos do Arsenal de Guerra do Exército, situado em Barueri, região metropolitana de São Paulo.

De acordo com o comando militar, foi iniciado um processo administrativo para investigar o roubo.

De acordo com informações apuradas pelo portal Metrópoles, os militares responsáveis pelo armazenamento de armas estão impedidos de deixar o local de trabalho devido ao desaparecimento de cerca de 13 metralhadoras de calibre ponto 50 que têm capacidade para derrubar aeronaves, além de 8 armas de calibre 7,62.

Ademais, os parentes dos militares aquartelados estão enfrentando problemas para obter notícias sobre eles, já que os telefones celulares de todos foram confiscados. Uma arma de calibre 50 pode custar cerca de R$ 150 mil no Paraguai, mas seu preço pode duplicar no mercado negro brasileiro.

“A verdade é que eles [militares] não podem falar muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder sair”, disse uma parente, que terá a identidade preservada.

Uma outra pessoa da família levou os alimentos que um militar pediu através de uma mensagem (mas não do seu próprio celular). Depois de entregar a comida, no entanto, os aquartelados foram proibidos de ter contato com aquela pessoa da família.

Sobre o aquartelamento de todos os militares de Barueri, o Comando Militar do Sudeste afirmou que “segue os procedimentos previstos para o caso” e informou que todas as providências administrativas foram tomadas com o objetivo de apurar as circunstâncias do roubo. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Militar.

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