CPI do MST atinge mínimo de assinaturas e é protocolada à Câmara

O Pedido conquistou o apoio de 172 deputados; O requerimento foi elaborado pelo Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS).

O pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as recentes invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi encaminhada na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (15). O pedido ultrapassou o número mínimo de assinaturas – 171 – e chegou a 172 nomes.

“Agora, buscaremos o diálogo com o presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), para que possamos iniciar os trabalhos no menor espaço de tempo possível. Precisamos investigar com todo o rigor quem está financiando o terror no campo”, afirmou o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), autor do pedido de abertura.

Para colher as assinaturas, Zucco contou com o apoio dos deputados Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Ricardo Salles (PL-SP), e da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) presidida pelo deputado Pedro Lupion (PP-PR). Pela regra de incorporação, a CPI do MST seria composta por 27 titulares e 27 suplentes com mandatos de até 120 dias.

Em 2009, durante o segundo mandato de Luiz Inácio da Silva (PT), deputados e senadores aprovaram a criação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar repasses federais a entidades filiadas ao MST.

O relatório final da CPMI foi apresentado em julho de 2010 e foi elaborado por Jilmar Tatto (PT-SP), então relator da Comissão. O texto não apresentava indícios de irregularidades nos acordos analisados.

A CPMI foi criada a pedido da então senadora Kátia Abreu (PP-TO). Era composto por 33 senadores (18 titulares e 15 suplentes) e 36 deputados federais (18 titulares e 18 suplentes).

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