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CPI da Covid avalia desistir de acareação entre Onyx e Luis Miranda

Segundo a cúpula da comissão, haveria ‘pouco a acrescentar’ em relação ao que já foi apurado

A CPI da Covid deve desistir de promover uma acareação entre o ministro do Trabalho e da Previdência, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) — que diz ter alertado o presidente Jair Bolsonaro sobre supostas irregularidades em negociações do Ministério da Saúde para a compra de vacinas.

Segundo a cúpula da CPI, a acareação teria “pouco a acrescentar” em relação ao que já foi apurado sobre as negociações para a aquisição da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde. A compra foi suspensa pelo governo federal, em meio a suspeitas de irregularidades.

Depois das declarações de Miranda à CPI, Onyx, que ainda ocupava a Secretaria-Geral da Presidência, convocou uma entrevista coletiva em que rebateu o que disse o parlamentar. Onyx chegou a colocar em dúvida a autenticidade de documentos apresentados pelo deputado.

Com o provável cancelamento da acareação, a CPI da Covid deve ouvir na quarta-feira o depoimento do ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Francisco Araújo. Um dia antes, na terça, será a vez do auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre da Silva Marques. Na quinta-feira, deve ser ouvido o sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano.

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