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Comissão no Senado debate escassez de fertilizantes

Medidas adotadas pela China podem afetar a atual safra de grãos no Brasil

As restrições impostas pela China para a exportação de fertilizantes estão preocupando produtores agrícolas pelo mundo, inclusive no Brasil.

As medidas foram adotadas pelas autoridades chinesas em meio a crescente preocupação com o aumento dos preços da energia e da produção de grãos no país, o que pode intensificar a inflação dos alimentos.

O endurecimento das regras ocorre no momento em que os custos globais de fertilizantes atingem novos recordes, impulsionados por crises de energia na Europa e na China.

A decisão chinesa afeta grandes potências agrícolas, como o Brasil, que utilizam o fertilizante e dependem de importação. Agricultores brasileiros afirmam que algumas entregas vêm sendo canceladas.

As novas medidas implementadas por autoridades chinesas seguem um regulamento alfandegário que entrou em vigor no dia 15 de outubro, exigindo inspeção adicional das exportações dos insumos.

O movimento da China para limitar as exportações de fertilizantes pode afetar o mundo todo, pois o país é um importante fornecedor de ureia, sulfato e fosfato, respondendo por cerca de 30% do comércio global.

No Brasil, escassez pode afetar a safra de 2021/2022

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária debate nesta quinta-feira, 21, o risco de falta de insumos para o plantio da safra 2021/2022.

“A ameaça de falta de insumos para o plantio da atual safra é motivo de preocupação”, afirmou o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), autor do pedido.

De acordo com a comissão, a falta dos insumos pode comprometer a produção rural, reduzindo o volume e a qualidade da atual safra de grãos.

Segundo o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), “mais de 90% dos fertilizantes brasileiros são importados”.

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