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Bolsonaro protesta pelo fato de homem que matou petista ser chamado de “bolsonarista”

Presidente questionou o motivo pelo qual “ninguém fala que o Adélio era filiado ao PSOL”

Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou do fato de o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho ser chamado de “bolsonarista”. Guaranho disparou os tiros que mataram o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, no Paraná, no último sábado (9).

– Vocês viram o que aconteceu [no sábado, 9], né? A briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu? Bolsonarista, não sei o que lá… Agora, ninguém fala que o Adélio era filiado ao PSOL, né? – indagou o presidente.

No domingo, Bolsonaro já havia se pronunciado sobre o assassinato de Marcelo Arruda. Em uma sequência de tuítes, o presidente lembrou o episódio de setembro de 2018, semanas antes do primeiro turno eleitoral, quando foi alvo de uma facada em Juiz de Fora (MG).

– É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento – acrescentou o presidente, que ainda cobrou investigações sobre o caso.

ENTENDA O CASO

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu, no Paraná, nas últimas eleições municipais em 2020, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado (9), também em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo relatos, por volta das 23h, Jorge Guaranho invadiu a festa e atirou em Marcelo, que estava armado e revidou. Foi noticiado inicialmente que o atirador também teria morrido, mas a informação foi corrigida posteriormente e foi informado que o policial penal estava internado em estado estável. A polícia investiga o crime como sendo de “motivação de política”.

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