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CPMI 8 de Janeiro: Relatora diz que ainda não vê “elementos” para convocar Bolsonaro

Relatora da CPMI do 8 de janeiro afirma que ainda não vê “elementos” para convocar Bolsonaro.

A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI do 8 de janeiro, afirmou nesta quinta-feira (3) que as investigações da comissão devem mostrar “nas próximas semanas” se o ex-presidente deve ser convocado a prestar depoimento.

A relatora deu a declaração em uma entrevista coletiva após a sessão na qual os parlamentares aprovaram as quebras de sigilos de diversas pessoas, entre elas o tenente-coronel Mauro Cid, e Anderson Torres, ministro da Justiça na gestão do ex-presidente.

Eliziane acrescentou, porém, que ainda não vê “elementos” para convocar Bolsonaro.

“Já há vários requerimentos de convocação dele e de quebra, solicitação de RIFs [Relatórios de Inteligência Financeira]. Claro, ele é o ex-presidente da República e estava naquele momento como uma posição absolutamente estratégica. Os caminhos que estão sendo tomados nos dirão nas próximas semanas se há, de fato, necessidade da convocação dele”, disse.

“Agora, requerimentos têm bastante, não faltam, do ponto de vista de proposições, elementos do ponto de vista de proposição. Do ponto de vista de justificativa e de argumentação por parte da relatoria, até o presente momento, ainda não temos os elementos suficientes para isso”, complementou.

A CPMI aprovou também a convocação de seis testemunhas, a transferência de sigilos, entre telefônico, telemático, bancário e fiscal, além de requisição de RIFs (Relatório de Inteligência Financeira).

Entre os convocados estão a coronel e subsecretária de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Cíntia Queiroz de Castro; a cabo da Polícia Militar do DF Marcela da Silva Morais Pinto; o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis e o supervisor da Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Luis Marcos dos Reis.

Inicialmente sem acordo entre governo e oposição, foi aprovada a convocação do repórter fotográfico da Agência Reuters Adriano Machado. Um dos parlamentares a apresentar esse requerimento, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) justificou que “Adriano Machado aparece nas filmagens do circuito interno de câmeras do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. Ele registra justamente o momento em que um dos invasores chuta a porta do Gabinete Presidencial. Após ato de vandalismo, parece confraternizar com o invasor”.

Foram aprovados quase 30 requerimentos para quebra de sigilos telefônicos, telemáticos, bancários e fiscal, entre eles do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-chefe da Ajudância de Ordem de Bolsonaro, que permaneceu calado durante depoimento ao colegiado em 11 de julho.

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Um Comentário

  1. Não vê elementos,como também,se borra de medo do “Capitão “,o cara é osso duro de roer e conhece toda pilântragem do congresso.

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