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Bolsonaro cortou 10,5% dos gastos com funcionalismo, enquanto Lula já aumentou no primeiro ano

Despesas subiram 2,8% no primeiro ano do atual mandato do petista

No primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio da Silva, o governo retomou a expansão dos gastos com o funcionalismo público. Em 2023, houve um aumento de 2,8% nas despesas da União com pessoal e encargos sociais.

O aumento aconteceu quatro anos após o governo do ex-presidente (PL). Na administração anterior, os desembolsos do setor diminuíram em 10,5%, de acordo com o “Relatório do Tesouro Nacional” de dezembro de 2023.

Nos seus dois primeiros mandatos, Lula elevou os gastos com o funcionalismo público em 9,1% de 2003 a 2006. Entretanto, de 2007 a 2010, o setor experimentou um aumento de 30,8% nas despesas.

Antes do líder do PT, houve um aumento de 23,5% nas mesmas despesas durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no país.

A tendência de aumento se manteve durante o governo de Dilma Rousseff (PT), que atualmente preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), a partir de 2011. Nos quatro primeiros anos de seu mandato, houve um aumento de 4% nos gastos do governo com o funcionalismo público.

O documento indica que, durante o segundo mandato da petista, houve um aumento de 5,5%. Apesar do impeachment sofrido em 2016 por fraude fiscal, os gastos persistiram durante o governo de Michel Temer (MDB).

Segundo Lula, aumento de gastos é para “melhorar o serviço público”

Em abril de 2023, no começo do seu terceiro mandato, Lula afirmou que iria reiniciar os investimentos no setor com o objetivo de “melhorar o serviço público”.

“Não é porque estamos no mundo digital que vamos prescindir de seres humanos”, afirmou o petista. “Precisamos de gente atrás do balcão para cumprimentar, sorrir, ouvir, dizer sim, não.”

De acordo com o relatório do Tesouro Nacional, mais de 17% do total de gastos da União são representados pelas despesas com pessoal e encargos sociais.

Em 2024, o Partido dos Trabalhadores (PT) expressou sua oposição à aprovação de uma reforma administrativa que estava começando a ser discutida na Câmara dos Deputados. De acordo com Arthur Lira (PP-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, “o governo forçadamente vai ter que entrar nessa discussão até o fim do ano”.

Segundo o Poder360, Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, declarou que o aumento salarial dos servidores públicos em 2024 estará atrelado ao “excesso” de arrecadação.

As instituições estão buscando um reajuste de até 34,3%, a ser dividido em três partes. A proposta do governo federal é de um reajuste de 9%, dividido em duas vezes: 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. As informações são da Revista Oeste.

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2 Comentários

  1. Nenhuma novidade com o país nas mãos desse 4l0pr4d0 c0mun1st4. T0M4R4M 0 poder prá isso mesmo! Mas não vencerão!

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